Assinados por arquitetos brasileiros ou internacionais mostram como a vertente arquitetônica é versátil em todos os sentidos
Mesmo que o modernismo tenha se destacado no começo do séc. 20, ele é um estilo atemporal e totalmente desejável até os dias atuais. O primor pela forma, pela escolha de bons materiais para além de ornamentos, contra a estrutura clássica anterior, marcam esses 18 projetos de casa moderna. Para se inspirar!
Esta casa moderna sofisticada e integrada, projetada por projetada pelo escritório Simone Mantovani Arquitetura, aproveita a vantajosa metragem de 1000 m² para explorar espaços de convívio da melhor forma: todos integrados. A fachada minimalista ganhou acabamento de pedra, para se destacar meio ao verde do bairro.
Depois de 10 anos sem realizar projetos residenciais, o arquiteto Asaf Gottesman pensou em uma casa de concreto que camufla o segundo andar com estética minimalista para uma família com quatro filhos. A estrutura moderna e prática abriga uma decoração bem pensada, com móveis de design e cores pontuais.
Quer inovação? Pois a arquiteta curitibana Cybele Kinoshita projetou uma casa moderna onde o living e a piscina são quase uma coisa só. A ideia surgiu na necessidade de aproveitar ao máximo o terreno, atendendo às outras demandas da cliente.
E quem disse que o estilo se restringe apenas às casas cosmopolitas? Esta casa de fazenda moderna para uma jovem família no interior paulista, projetada pela arquiteta Melina Romano, contrapõe a estética minimalista com uma decoração vintage com ares campestres.
O contato com o verde é uma as maiores ânsias contemporâneas. Para tanto, esta casa moderna se abre para a natureza por meio das estruturas de madeira ripada que correm pelo perímetro. A conexão é imediata e incrível!
Alinhando o declive do terreno ao entorno, esta casa branca e moderna tem vista para pontos icônicos do Rio de Janeiro. Para não prejudicar nem o interior e aproveitar ao máximo a Baía da Guanabara, o Corcovado e a Pedra da Gávea, o escritório carioca MRG Arquitetura implantou janelões de vidro em todos os cômodos.
Pode não parecer, mas esta casa de praia modernista que flutua sobre o mar está localizada na região dos Hamptons, litoral de Nova York. Inspirado em casas-ícones modernistas dos anos 1970, o arquiteto Blaze Makoid ergueu a casa pensando na leveza em contraponto com materiais brutos e nobres. A fachada de travertino revela uma única entrada, acessada pelo jardim.
Aproveitando a forma, mais do que o material, o escritório Leth & Gori propôs uma casa de barro moderna, com interiores rústicos e decoração minimalista. A matéria-prima serve para criar paredes duplas: na face externa são de tijolinho, e na face interna de blocos isolantes. As camadas permitem que a casa troque ar com o exterior sem perder muito calor – característica útil para quem pouco deseja abrir a janela durante os rigores do inverno.
Em Brasília, caixa de concreto revela pequena casa de 65 m², assinada pelo escritório local 1:1 arquitetura:design. A fachada principal tem uma faixa de aço corten para diminuir a presença do sol no espaço. Amplas portas de vidro contornam a casa e deixam o ar circular livremente pela construção, direcionando o olhar para o verde do jardim.
Como mais uma pedra na montanha, esta casa foi moldada pela natureza do Vale da Caniçada, em Portugal. Para prevenir de possíveis derrocadas, o arquiteto Carvalho Araújo a projetou um pouco abaixo do terreno onde ficava uma outra casa. O concreto e a madeira parecem se mesclar perfeitamente com o entorno.
Em uma conversa interessante entre passado e presente, escritório inglês Rural Design investiu em uma reforma ousada. Um moinho antigo foi transformado em casa de campo, com a construção do volume de pedra com janelas grandes. O projeto recebeu quatro prêmios de arquitetura.
O México é um berço altamente prolífico para sofisticadas expressões artísticas nas mais variadas vertentes criativas. Não é de se espantar, portanto, que um dos maiores ícones, a Casa Pedregal, expressão modernista de Luis Barragán, esteja por lá.
Nada como uma antiga garagem virar uma casa moderna. Diferente das outras residências do Brooklin, esta construção de 325 m² mistura elementos de moradia e de fábricas antigas. O mais interessante é a fachada, com duas estruturas: uma feita de aço galvanizado e painéis de vidro operáveis e outra de madeira, posicionada 1,5 metros atrás da primeira.
Projetada por Richard Meier, esta mansão no Texas pertence à um colecionador que fez de sua casa um museu a céu aberto. A escala arquitetônica cria um debate do que é domínio público e privado ao facilitar o cortejo do exterior para o interior, e vice-versa, além de reunir a estrutura ao natural sem ruídos.
Como um verdadeiro refúgio, esta casa, com arquitetura surpreendente, tem vista para o mar do alto da floresta. Isso só foi possível porque o escritório SPBR Arquitetos ergueu a estrutura de concreto para preservar a vegetação ao redor, uma mata protegida por leis ambientais. Esse obstáculo inspirou os arquitetos a apostarem em três pilares de concreto para sustentar toda a morada. Quatro vigas sobre estes pilares penduram todas as lajes, uma ousadia arquitetônica de referências modernistas.
Modernismo na fazenda, pode? Se depender dos arquitetos Paulo e Bernardo Jacobsen sim! A fazenda Boa Vista, em Porto feliz, no interior de São Paulo, foi escolhida como um território valioso para revigorar a rotina de um executivo da indústria cinematográfica, repleta de viagens internacionais.
Em meio aos vinhedos de Napa Valley, uma casa modernista se abre para as montanhas na Califórnia. O projeto do escritório Jorgensen Design exigiu um estudo especial da paisagem, já que a construção era uma das primeiras casas do local. O designer se guiou por um modernismo preciso, que mistura texturas e materiais naturais com tanta afinidade que a casa se integra à natureza e às cores do entorno.
Os materiais escolhidos pela arquiteta Fernanda Marques para esta casa modernista, que valoriza a vista e se destaca em condomínio de luxo, envolvem concreto aparente, alvenaria, placas cimentícias, aço corten, vidro e a madeira cumaru. Mas as linhas retas, os grandes vãos e as dimensões confortáveis de todos os ambientes entregam a linguagem enxuta e sofisticada que o nosso modernismo consagrou.
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