Tender ou chester? Chocotone ou panetone tradicional? Farofa ou arroz com castanhas? Faça boas escolhas nestas festas
Faça boas escolhas neste Natal e Réveillon (Foto: Arquivo Vogue)
Final de ano é sempre perigoso para quem faz dieta ou quer manter o peso. Afinal, sãos várias as tentações à mesa que colocam em risco o seu projeto de corpo perfeito (ou quase lá) para o verão. A Dra. Paula Vasconcelos, nutróloga do Espaço Volpi, em São Paulo, entrega quais são os inimigos e como você pode substituí-los – de modo que as festas de final de ano continuem tendo graça e sabor.
1. Tender: entre todas as carnes, incluindo o lombo e o pernil, é a mais calórica (tem até 196 calorias em 100g). Prefira as mais magras como peru (93 calorias em 100g) e chester (120 em 100g). “Lembre-se, no entanto, de tirar a pele antes de consumir essas carnes, pois é ali que se concentra mais gordura”, avisa Dra. Paula.
2. Farofa: fonte de carboidrato refinado por excelência, geralmente acompanhada de gordura, presente em itens como bacon e embutidos. Melhor servir as carnes magras de sua ceia acompanhadas de arroz integral com castanhas, que além de proporcionarem mais saciedade, são fontes de gorduras saudáveis.
3. Rabanada: concentra os nutrientes que mais engordam: carboidratos (principalmente açúcar) e gordura. Para se ter ideia, uma unidade tem 229 calorias. O mesmo se aplica às sobremesas cremosas, caso de pavês e pudins. Uma fatia de 100g de pudim de leite tem cerca de 200 calorias. Prefira como sobremesa as frutas da estação, caso da nectarina, da cereja e da uva, que são muito pouco calóricas e ricas em fibras e antioxidantes que protegem o organismo. Um cacho médio de uva, por exemplo, tem cerca de 100 calorias.
4. Chocotone: esse e outros tradicionais bolos de Natal também são verdadeiras bombas calóricas. Um pedaço de 80g pode chegar a 330 calorias. Se faz questão desse tipo de bolo, prefira os panetones tradicionais que levam frutas cristalizadas. Eles são menos calóricos e contém mais fibras, essenciais para o bom funcionamento do intestino. Uma fatia de 80g tem, em média, 250 calorias). “Há, ainda, as versões light dos panetones tradicionais, que têm uma redução de até 30% das calorias em relação aos mesmos produtos afins”, diz Dra. Paula.
5. Destilados: evite bebidas como vodca ou uísque que têm 40% de teor alcoólico. O mesmo se aplica aos coquetéis que levam essas bebidas. Fique sabendo que uma grama de álcool tem 7 calorias. Mais que uma grama de açúcar que possui 4 calorias. Portanto, é recomendado, no mínimo, evitar o excesso de destilados. Ou optar por doses moderadas de vinho tinto ou seco, que possuem, em média, 12% de álcool e não contém açúcar. Ou, ainda, beber o tradicional champanhe que, apesar de ser mais doce, tem menor teor alcoólico (11% de álcool em uma taça).
O Peso do Passado (Destroyer), suspense estrelado por Nicole Kidman, ganhou um novo trailer
Destroyer acompanha a detetive Erin Bell que, ainda jovem, se infiltrou numa gangue californiana numa missão que teve resultados desastrososAnos depois, com o retorno do antigo líder da organização, ela tem que voltar a se relacionar com os membros que restaram daquele grupo e, consequentemente, enfrentar os demônios do seu passado.
Além de Kidman, o elenco conta com Sebastian Stan, Toby Kebbell e Tatiana Maslany. A produção, com roteiro de Phil Hay e Matt Manfredi, é dirigida por Karyn Kusama. O Peso do Passado estreia em 17 de janeiro no Brasil.
A brasileira Lais Ribeiro, uma das top models de maior sucesso da atualidade, fez o clima subir nas redes sociais ao aparecer em uma foto com jaqueta transparente.
O clique, divulgado no Instagram da revista Maxim, já recebeu quase 10 mil curtidas e vários comentários com elogios a Lais. “Que belas curvas”, escreveu um internauta. “Você é tão quente”, comentou outra pessoa. “Que mulher preciosa”, elogiou outro seguidor da publicação.
Lais também costuma fazer sucesso com seus cliques em sua conta na rede social. Ela tem 2 milhões de seguidores no Instagram, onde costuma publicar fotos de suas viagens, desfiles e ensaios. Algumas bem quentes!
Beyond Retro — Vogue UK January 2019 — www.vogue.co.uk Photography: Oliver Hadlee Pearch Model: Mica Arganaraz Styling: Julia Sarr-Jamois Hair: Cyndia Harvey Make-Up: Thomas De Kluyver Manicure: Pebbles Aikens Set Design: Alice Kirkpatrick
Na quinta, as ações da empresa caíram 13%; documento afirma que empresa permite ambiente tóxico contra mulheres Por Associated Press – O Estado de S. Paulo
Ações do Twitter caíram após relatório que denuncia abusos contra mulheres
Um relatório sobre o Twitter da organização pró-direitos humanos Anistia Internacional vem ganhando força, e a plataforma está sendo punida no bolso, com suas ações sofrendo na quinta-feira uma das maiores quedas do ano.
Segundo o relatório, divulgado no início da semana, a plataforma de mídia social tem permitido uma cultura tóxica online que leva à disseminação do abuso contra as mulheres.
Relatórios da Anistia Internacional não são muito lidos em Wall Street, mas a newsletter Citron Research é. Na quinta-feira, o editor de Citron, Andrew Left, citou o relatório e chamou o Twitter de “o Harvey Weinstein” das redes sociais. As ações do Twitter caíram 13% no pregão do meio da tarde.
A Anistia e a empresa de dados Element AI basearam-se em 288 mil tuítes enviados a quase 800 mulheres que atuam na política e no jornalismo. A Element calcula que 1,1 milhão de tuítes abusivos ou problemáticos foram enviados a essas mulheres no ano passado, ou, segundo a Anistia, um a cada 30 segundos.
Pesquisadores concluíram que mulheres negras tem 34% mais de probabilidade de serem alvo de tuítes problemáticos.
Vijaya Gadde, responsável pela parte legal, política e de segurança do Twitter, disse em resposta à Anistia que sua empresa busca um discurso saudável e transparente.
“A saúde do Twitter é medida por seu encorajamento ao debate saudável, ao diálogo e ao pensamento crítico”, disse Gadde. “Ao contrário, abusos, automação maliciosa e manipulação prejudicam o bom funcionamento do Twitter. Estamos comprometidos publicamente com o progresso nessa área.”
Após semanas de o Facebook ficar ficar sob ataque por problemas de privacidade hoje bastante conhecidos, investidores se tornaram cautelosos com temas que podem se tornar pesadelos públicos para plataformas de mídia social.
Left, da Citron Research, baixou suas expectativas sobre as ações do Twitter, prevendo um difícil caminho para a plataforma em consequência da grande atenção despertada pelos problemas da rede social.
Left disse que ficou “difícil investir” no Twitter e que os anunciantes logo vão ter de reconsiderar sua ligação à plataforma.
Como o Facebook, o Twitter ficou sob fogo em consequência das mensagens falsas e divisivas que são espalhadas por seu intermédio. As duas empresas de mídia social informaram na quinta-feira que suspenderam ou encerraram contas suspeitas de espalhar informações falsas sobre a oposição de Bangladesh dias antes das eleições nacionais do país.
Método de escolha brasileiro e perfil da Academia ajudam a explicar insucesso
Fernanda Montenegro e Vinícius de Oliveira em cena de ‘Central do Brasil’, de Walter Salles, último filme a obter a indicação ao Oscar, em 1999 /Divulgação
Em março, o Brasil completa 20 anos desde que disputou o Oscar de filme estrangeiro pela última vez. Quando saiu o anúncio de que o representante deste ano, “O Grande Circo Místico”, não estava entre os nove longas semifinalistas, as redes sociais foram tomadas por comentários de que “o cinema brasileiro só produz porcaria”.
Explicar o infortúnio, e compará-lo ao desempenho da Argentina, que emplacou quatro indicações e uma vitória no período, vai além de botar a culpa na qualidade. Envolve rever mecanismos de escolha, levar em conta particularidades americanas e não dar as costas para o prestígio de festivais como Cannes e Berlim.
Nos anos 1990, o Brasil apareceu bastante na categoria de filme estrangeiro. Três longas foram indicados —“O Quatrilho”, “O Que É Isso, Companheiro?” e “Central do Brasil”.
Pesquisador do audiovisual, André Gatti tem um palpite para isso. Era a época em que os estúdios queriam desbravar o ascendente mercado nacional de salas multiplex. Hollywood, afirma, tinha interesse em afagar os brasileiros.
De lá para cá, houve baixas. A Miramax, poderosa agente de lobby no Oscar, foi vendida em 2010. A empresa foi importante para ajudar o país com “Cidade de Deus”, por exemplo.
Há outros fatores. O sistema para escolher o representante nacional está nas mãos do Ministério da Cultura. Até 2017, a escolha era feita por comissão indicada pela Secretaria do Audiovisual. A crítica era que as decisões poderiam ter motivação política.
Há oito anos, a obra escolhida foi “Lula, o Filho do Brasil”, cinebiografia chapa-branca sobre o ex-presidente que teve avaliações ruins da crítica.
Em 2016, houve um caso já folclórico. “Aquarius”, que tinha sido a produção nacional mais destacada no exterior, foi preterido por “Pequeno Segredo”, que nem sequer havia estreado no circuito brasileiro. À época, o setor apontou revanche política já que, meses antes, em Cannes, o diretor de “Aquarius”, Kleber Mendonça Filho, protestou contra o impeachment de Dilma.
“Era um chute anual”, afirma Eduardo Valente, ex-assessor internacional da Ancine e delegado do cinema brasileiro no Festival de Berlim. “As comissões não tinham um pensamento estratégico porque mudavam anualmente.”
Hoje, a eleição cabe à Academia Brasileira de Cinema, que tampouco está imune a críticas. A organização, composta por profissionais que pagam valores para se associarem, concede o Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, sem muita relevância e extemporâneo.
A entidade foi quem escolheu “O Grande Circo Místico”. O filme tem diretor de peso e de trânsito político, Cacá Diegues. Mas a obra teve recepção morna, ao contrário dos elogiados “Benzinho”, “Ferrugem” e “As Boas Maneiras”.
Se há insucesso no Oscar, a tendência não se repete em festivais internacionais, inclusive nos mais prestigiosos.
Em 20 anos, o Brasil disputou oito vezes a Palma de Ouro em Cannes, principal mostra de cinema do mundo, concorreu o mesmo número de vezes ao Urso de Ouro em Berlim, onde foi vencedor duas vezes desse que é um dos principais prêmios dos filmes de arte.
A Argentina ganhou um Urso de Ouro e foi com “Tropa de Elite”, filme brasileiro que tem coprodutores do país vizinho.
“A presença nacional nos festivais é imensa. Só que esses filmes nem sempre têm o perfil da Academia”, afirma André Sturm, secretário municipal de Cultura em São Paulo e fundador do programa Cinema do Brasil, que promove produções do país no mundo.
Quando se tomam os 20 últimos vencedores de Oscar estrangeiro, certos temas predominam. O Holocausto está presente em quatro; cicatrizes de guerra, em outros três —assuntos que, culturalmente, têm mais ressonância nos Estados Unidos do que no Brasil.
A votação dos semifinalistas ao Oscar na categoria também é intrincada e diferente.
Há, em Los Angeles, um comitê de 300 pessoas, que veem todos os filmes para escolher seis deles. Como o grupo é assediado pelos agentes das produções, o Oscar institui que as outras três vagas sejam definidas por outro grupo, formado por membros antigos e com mais tempo de sobra.
Indicação, aliás, turbina renda. Após o anúncio da nomeação de “Central do Brasil”, em 1999, a bilheteria do longa aumentou 114% na semana seguinte. É o tipo de dado que dá brecha à discussão do fomento público ao cinema.
Neste ano, o Fundo Setorial do Audiovisual desembolsou R$ 347,9 milhões na produção do país —mais do que a Argentina, que nos nove primeiros meses de 2018 investiu R$ 67,2 milhões. Por mês, seria um pouco mais do que um quarto do gasto brasileiro.
O país vizinho lançou mais filmes —165 nos nove primeiros meses, ante 139 do Brasil em dez. Isso não significa, entretanto, que se gaste muito e que se tenha pouco retorno.
Aqui é mais comum que longas nacionais batam a marca do milhão de espectadores. Em 2018, a expectativa é que quatro superem; na Argentina, só um. Mas há que se considerar que o público de cinema no Brasil é 2,8 vezes maior. Nos dois casos, a porcentagem do público abocanhada por produções locais é de 15%.
Nem tudo está perdido para o Brasil neste Oscar. Depois de uma elogiada passagem pelo Festival de Toronto, “Tito e os Pássaros”, de Gustavo Steinberg, André Catoto e Gabriel Bitar, está entre os 25 semifinalistas em longa de animação. [Guilherme Genestreti]
Grandes janelas conectam os interiores do apartamento com um pátio interno super iluminado e repleto de diferentes espécies Por Mariana Conte I Fotos Divulgação
Uma reforma transformou esse apartamento em Barcelona, Espanha. Ao conectar os ambientes com o pátio interno, os profissionais do Ylab Arquitectos conseguiram trazer muita luz natural para os interiores que antes eram bastante escuros. Essa espécie de galeria-jardim foi mobiliada com cadeiras Butterfly e uma mesa Kettal com revestimentos ideais para áreas externas – resistentes a sol e chuva. As portas, que vão do piso ao teto, abrem para dentro e para fora, dando mais flexibilidade para os moradores explorarem os ambientes. Em cada extremidade da “varanda” há uma espécie de canteiro personalizado, no mesmo material do piso, com uma combinação de plantas exuberantes. Dois vasos no chão exibem cactos que contrastam com as outras espécies.