Campanha para eternizar nome do ator já tem mais de 30 mil assinaturas. Cordero tinha 41 anos e depois de 13 semanas de luta, acabou não resistindo a complicações da Covid-19.

Ainda no mês de março, começo da pandemia em Nova York, Nick Cordero começou a se sentir cansado. Até que o ar começou a faltar. Amanda levou o marido ao pronto socorro. Ele foi direto pra UTI. ela não pode ficar por causa do risco de pegar o coronavírus. Os médicos fizeram um teste pra Covid-19. Só no terceiro veio a confirmação.
Na metade de abril, Amanda recebeu uma ligação dos médicos avisando que tinham detectado uma nova infecção no pulmão, e que o respirador não estava dando conta de oxigenar o corpo. Os médicos colocaram uma circulação extracorpórea. O aparelho foi conectado ao corpo de Nick por um cateter na perna. Em sete dias, a perna de Nick precisou ser amputada.
Foi ao longo daquela semana que Amanda começou a compartilhar histórias de Nick nas redes sociais. Pra se confortar e pedir aos céus a recuperação do marido. Todo dia, no mesmo horário, uma corrente de solidariedade se formava através de canto e dança.
No dia 24 de abril, um novo teste de Covid indicou que ele estava livre do vírus, mas não das sequelas. Em junho, Amanda conseguiu visitar o marido no hospital pela primeira vez. Domingo, dia cinco de julho, os médicos retiraram o marca passo de Nick, mas ele já estava muito debilitado e não resistiu. Foram 13 semanas de luta.
Agora há uma campanha para deixar o nome de Nick eternizado na Broadway. Os fãs criaram um abaixo assinado que já tem mais de 30 mil assinaturas para mudar o nome do teatro Longreacre, para teatro Nick Cordero.