Antonio Marras | Fall Winter 2020/2021 by Antonio Marras | Full Fashion Show in High Definition. (Widescreen – Exclusive Video/Multi Camera – Detailed/1080p – MFW/Milan Fashion Week)
Jonathan Lloyd – What Bob Bradley – Skate Kidz Barrie Gledden – Smashed/Hollywood Adam Drake – Punk Rotter
Atriz aparece pouco no filme, mas ainda assim rouba a cena KYLE BUCHANAN
A atriz Amanda Seyfried em sua fazenda Molly Matalon-7.nov.2020/The New York Times
Os bodes não queriam sair, logo de manhã, disse Amanda Seyfried. Uma das cabras estava sendo especialmente incômoda, a cabra que ela define como “só Deus sabe o seu tamanho”. A cabra estava procurando briga. Fincou as patas no chão e não queria se mover um passo que fosse.
E o que Seyfried fez? Ela entrou no paiol que abriga as cabras, firmou as pernas e empurrou. A cabra empurrou de volta, é claro. Cabras e bodes são famosos por isso: pela teimosia. Eles também têm chifres, e Seyfried, 34, não pode dizer o mesmo. Foi um momento frustrante, exaustivo. E, Seyfried se apressa a acrescentar, também foi um momento maravilhoso.
Essa é uma das principais razões para que ela viva em uma fazenda nos montes Catskills, e não em um condomínio fechado caríssimo em Los Angeles: a briga matutina com os bodes ajuda a colocar tudo mais em perspectiva. “É insano que eu me sinta tão realizada e bem sucedida aqui sem precisar estar em um filme de sucesso”, ela disse.
Seyfried divide a fazenda com diversas galinhas, cavalos de diversos tamanhos, um burro chamado Gus, as cabras e bodes, seu marido, o ator Thomas Sadoski, e os dois filhos do casal. Esse último item terminou por ser o mais surpreendente: ao longo de uma semana de conversas via Zoom, Seyfried apareceu sempre sem maquiagem e parecendo nem um minuto mais velha do que a loira tonta que ela interpreta em “Meninas Malvadas” (2004) ou a noiva cantante de “Mamma Mia! – O Filme” (2008). Mas agora ela é mãe, ela é fazendeira, e, pela primeira vez em sua carreira, séria candidata ao Oscar.
No novo drama da Netflix, “Mank”, dirigido por David Fincher, Seyfried interpreta Marion Davies, a estrela de cinema das décadas de 1920 e 1930 mais conhecida hoje por ter sido a amante do magnata dos jornais William Randolph Hearst. O relacionamento entre os dois seria retratado por Orson Welles em “Cidadão Kane”, e “Mank” registra esse processo. No filme, o roteirista Herman Mankiewicz (Gary Oldman) rememora os anos que passou festejando na propriedade de Hearst em San Simeon, um paraíso reluzente onde Davies se tornou sua confidente; os dois dividiam fofocas e gim.
Seyfried tem apenas algumas cenas em “Mank”, mas ainda assim rouba o filme, interpretando Davies como uma mulher astuta e com muita consciência de sua posição, uma ousada garota de Brooklyn instalada em um castelo por Hearst e determinada a tirar o melhor que puder de sua situação. Davies dá festas, bebe demais e muitas vezes diz a coisa errada, mas dizer a coisa errada, naqueles círculos elevados, simplesmente significa dizer a verdade aos ricaços –algo que ela não consegue evitar.
Quando Marion não está na tela, o desejo do espectador é que ela volte, e Seyfried não está acostumada a ter o papel de maior destaque. Ao ler as críticas altamente elogiosas a “First Reformed” (2018), em que ela interpreta uma viúva grávida que busca conquistar o conflitado pastor interpretado por Ethan Hawke, Seyfried ficou feliz por receber uma menção honrosa. Ela descobriu que, quando os críticos a mencionam, em geral é na forma de um parêntese para informar que ela fez o papel de filha ou namorada de alguém. “Minha experiência em geral vem sendo essa, de passar pelos filmes sem receber muita atenção”, ela diz.
Essa sinceridade irresistível ocorre naturalmente para Seyfried, cujos grandes olhos azuis se arregalam ainda mais quando ela recorda as gravações de “Mank” mas se estreitam ligeiramente sempre que ela tem de fazer uma avaliação sobre si mesma. Ela imagina que os diretores podem ter desistido dela para papéis mais sérios depois de dramas românticos como “Querido John” e “Cartas a Julieta”, os dois de 2010, e muitas vezes se critica como “preguiçosa”, por ter interpretado nesses filmes uma personagem parecida com ela. Para Seyfried, é importante que a audiência goste dela. A atriz parece estar trabalhando para gostar um pouco mais de si mesma.
A despeito de sua sequência razoável de sucessos, Seyfried ainda assim ficou chocada ao se encontrar com Quentin Tarantino em um aeroporto, recentemente, e o diretor saber quem ela era. “Mantenha suas expectativas bem baixas”, ela me disse, “e você terminará tendo uma surpresa agradável”. No final do ano passado, quando seu agente disse que Fincher tinha pensado nela para “Mank”, os olhos de Seyfried se encheram de lágrimas. “É muito agradável ser respeitada por alguém que você considera como um mestre único de sua profissão”, ela disse.https://www.youtube.com/embed/vuKEg9qgDOc?enablejsapi=1
Em entrevista por telefone, Fincher comparou Seyfried a Cameron Diaz –uma comediante talentosa mas também capaz de fazer mais, ainda que raramente lhe peçam por isso. “Todos sabíamos que Amanda é luminosa, todos sabíamos que ela é efervescente, todos sabíamos que ela é engraçada”, ele disse.
“Todos sabíamos que ela sabe como distribuir as falas, como preparar a fala crucial, e todos sabíamos que ela tem a capacidade de comover. Acho que o que ela fez de surpreendente foi a rapidez com que conseguia alternar essas funções, porque é isso que dá a Marion toda uma nova dimensão”.
Fincher é famoso por registrar dezenas de tomadas de cada cena, um processo que às vezes frustra os astros do cinema, acostumados a acertar logo suas falas e seguir adiante. Seyfried considera o método dele um sonho. Ela não teve de se apressar, e seus esforços não foram desconsiderados. Por fim ela encontrou espaço para descobrir até onde sua capacidade se estende. “Foi a minha vez”, ela disse. “Eu apareci”.
O que foi que levou Seyfried a decidir ser atriz, para começar? “Ainda estou tentando resolver isso, com meu terapeuta”, ela disse. Mas ela vê muito de si mesma em Nina, sua filha de três anos de idade, que é criativa, se expressa rapidamente e está sempre em busca de afirmação. Tornar-se mãe levou Seyfried a refletir com mais frequência sobre a trajetória de sua vida, e, de seu retiro nos Catskills, as coisas agora lhe parecem um pouco diferentes.
Depois de uma infância agradável em Allentown, na Pensilvânia, onde o pai dela, um fã ardoroso de cinema, interessou a filha pelos comédias de Laurel e Hardy e por clássicos como “Nosferatu”, ela passou seus anos de adolescência viajando constantemente a Nova York para filmar episódios de novelas como “As the World Turns” e “All My Children”. Algumas atrizes demoram a vida inteira para conquistar seu primeiro papel importante. O primeiro filme de Seyfried foi “Meninas Malvadas”.
É um início inspirador, para alguém que está só começando a compreender quem ela é. Na época, tudo que atriz sabia é que adorava a atenção, adorava despertar risos, adorava fazer com que as pessoas sentissem alguma coisa. E quando ela era jovem, se dispunha a usar tudo que tinha para cada papel que conquistava.
Isso talvez explique o seu sucesso imediato. Abençoada com aqueles grandes olhos, e com uma conexão íntima e imediata com a câmera, Seyfried não tinha dificuldade para convencer os espectadores de que estava sentindo alguma coisa: porque ela estava, mesmo. “Não acho que eu tenha calculado o impacto que aquilo tinha sobre mim, emocionalmente”, ela disse.
Sua tendência a carregar seu desempenho de energia emocional e sua disposição permanente de agradar às vezes fizeram dela um alvo fácil, e ela sabe disso agora. “Se você não tem limites, você está ferrado, em meu ramo”, ela disse. “É um ambiente assustador para uma pessoa sem espinha dorsal –e era isso que eu era. E paguei o preço”.
Ela recorda um trabalho que conseguiu quando ainda era adolescente, para o qual o diretor pediu que aparecesse quase nua em cena. Sem dispor de qualquer pessoa no set que a defendesse, ela concordou relutantemente em tirar a roupa.
“Fui colocada em posições insanas”, disse Seyfried. “Andava pelo set sem roupa de baixo, só com uma camiseta, e não queria aquilo, mas não sentia ter o poder de dizer que a situação me deixava desconfortável”. (Ela não revela o nome do filme.)
Foi por isso que, aos 22 anos, Seyfried começou a procurar uma casa fora de Hollywood. Sua carreira continuava quente, e ela precisava criar limites, para lembrar de que um estúdio de filmagem não é um lar, e que uma casa é um lar. Sete anos atrás, depois de filmar “Les Misérables” e “Lovelace”, ela enfim encontrou uma fazenda nos Catskills, e sabia que era exatamente o que vinha procurando há muito tempo. Seu administrador reclamou, mas Seyfried insistiu. “Eu disse a ele que era lá que eu ia morrer”.
Mais tarde, ela conheceu Sadoski, os dois se casaram, e foram morar na fazenda. As crianças, incluindo um filho nascido em setembro, e novos animais se tornaram parte do ambiente. Nos últimos anos, morar na fazenda “solidificou minha necessidade de ficar fora do jogo quando não estou trabalhando, de conviver com a natureza e me refrescar”, disse Seyfried. “Todo mundo precisa de um centro de gravidade, de algum lugar em que se sinta seguro”.
A segurança é prioridade para Seyfried, e ela quer que se torne uma prioridade também para Hollywood. Ela se recordou disso alguns meses atrás, durante uma contenciosa votação para ratificar o novo contrato coletivo do sindicato Screen Actors Guild. “Houve muita briga, e tive muita dificuldade para decidir minha posição”, ela disse. Por fim Seyfried votou contra a ratificação, porque sentia que o novo contrato não fazia o bastante para proteger os atores na rodagem de cenas de intimidade. “Eu sinto que esse setor não é tão seguro quanto deveria ou quer ser”.
Dez anos atrás, Seyfried talvez não se sentisse segura a ponto de contrariar a opinião dominante, especialmente porque o contrato foi aprovado por maioria esmagadora. Mas adotar uma posição inflexível pode ser positivo: significa que você se conhece, conhece suas prioridades, e Seyfried por fim acha que o faz. Não importa como seu desempenho em “Mank” venha a se sair na temporada de premiações, o tempo que ela passou na fazenda este ano lhe deu a capacidade de ver as coisas com muito mais clareza.
“O filme é com certeza a melhor oportunidade que tive em minha carreira, e definitivamente vai mudá-la para melhor”, disse a atriz. “Mas eu estaria igualmente feliz sem ele, porque criei espaço para mim e para me sentir realizada em meu mundo”.
Mais tarde, Seyfried me mostrou uma foto do galpão onde travou sua batalha contra a cabra. A maioria dos bodes e cabras estava visível ao longe, mas uma delas estava olhando diretamente para a lente, com os olhos fixos, desafiadores. Um animal extremamente teimoso. A impressão era de que não seria fácil tirá-la do lugar. E compreendi por que Seyfried adorou aquela briga.THE NEW YORK TIMES
O caminho para a grandeza não é sempre o que você espera. Veja a jovem Diana em ação nessa cena exclusiva de abertura do filme #MulherMaravilha1984, 17 de Dezembro nos cinemas.
Avançando para a década de 1980, a próxima aventura da Mulher-Maravilha nos cinemas a coloca frente a dois novos inimigos: Max Lord e Mulher-Leopardo. Com a diretora Patty Jenkins de volta ao comando e Gal Gadot novamente no papel-título, Mulher-Maravilha 1984, da Warner Bros. Pictures, é a sequência da estreia da super-heroína da DC como protagonista nas telas de cinema com o filme “Mulher-Maravilha”, que em 2017 quebrou recordes e arrecadou US$ 822 milhões nas bilheterias mundiais. O filme também tem em seu elenco Chris Pine como Steve Trevor, Kristen Wiig como Mulher-Leopardo, Pedro Pascal como Max Lord, Robin Wright como Antíope e Connie Nielsen como Hipólita.
Charles Roven, Deborah Snyder, Zack Snyder, Patty Jenkins, Gal Gadot e Stephen Jones produzem o filme. Rebecca Steel Roven Oakley, Richard Suckle, Marianne Jenkins, Geoff Johns, Walter Hamada, Chantal Nong Vo e Wesley Coller são os produtores-executivos. Patty Jenkins dirigiu a partir de um roteiro que ela escreveu com Geoff Johns & David Callaham, uma história de Jenkins & Johns, baseada nos personagens da DC. Juntando-se à diretora nos bastidores estão vários membros de sua equipe de “Mulher-Maravilha”, incluindo o diretor de fotografia Matthew Jensen, a designer de produção indicada ao Oscar Aline Bonetto (“O Fabuloso Destino de Amélie Poulin”), e a figurinista ganhadora do Oscar Lindy Hemming (“Topsy-Turvy: O Espetáculo”). O editor indicado ao Oscar Richard Pearson (“Voo United 93”) está editando o filme. A música é do compositor ganhador do Oscar Hans Zimmer (“Dunkirk”, “O Rei Leão”).
A Warner Bros. Pictures apresenta uma produção da Atlas Entertainment/Stone Quarry, um filme de Patty Jenkins, Mulher-Maravilha 1984. Com estreia prevista para 17 de Dezembro nos cinemas no Brasil, o filme será distribuído mundialmente pela Warner Bros. Pictures.
Programa Archewell Audio trará ‘diversas perspectivas e vozes’ LISA RICHWINE
Harry e Meghan – Henry Nicholls/Reuters
LOS ANGELES – O príncipe Harry, 36, e sua esposa, Meghan, 39, produzirão e apresentarão podcasts para o serviço de streaming Spotify, informou a empresa sueca nesta terça-feira (15), começando com um especial de fim de ano que será lançado este mês.
Sob um contrato de vários anos, o recém-criado Archewell Audio do casal produzirá uma programação que “anima e entretém o público em todo o mundo”, e apresenta “diversas perspectivas e vozes”, disse o Spotify em comunicado.
Os podcasts estarão disponíveis gratuitamente no Spotify, empresa líder no mercado de streaming de música. Os termos financeiros do negócio não foram divulgados.
O primeiro podcast de Harry e Meghan será um especial de fim de ano com “histórias de esperança e compaixão” para comemorar o Ano Novo, disse o Spotify. A primeira série completa está prevista para o próximo ano.
“O que amamos no podcasting é que lembra a todos nós de parar um momento e realmente ouvir, de nos conectarmos uns aos outros sem distração”, disse o casal em um comunicado conjunto.
“Com os desafios de 2020, nunca houve um momento mais importante para isso, porque quando nos ouvimos uns aos outros e ouvimos as histórias uns dos outros somos lembrados de como todos estamos interconectados”, acrescentou o casal.
O acordo é o mais recente movimento de Harry e Meghan, conhecidos oficialmente como o duque e a duquesa de Sussex, para ganhar a vida fora da família real britânica.
O casal se mudou para o sul da Califórnia com seu filho pequeno, Archie, este ano, depois de se afastar das obrigações reais em janeiro. Em setembro, eles assinaram um contrato exclusivo de produção de TV com a Netflix.
Brain & Beast | Spring Summer 2021 | Full Fashion Show in High Definition. (Widescreen – Exclusive Video/1080p – Mercedes-Benz Fashion Week Madrid/IFEMA)
Você pode imaginar como seria o mundo se os Beatles estivessem unidos até hoje? 3 escritores convidados imaginaram Alberto Bombig
Londres, um dia qualquer na segunda década do século 21. John Lennon desliga o telefone e comenta com George Harrison: “Aquele cineasta, o Tarantino, quer fazer um filme sobre os Beatles, uma ideia esquisita, entre outras coisas, no roteiro, a banda acaba em 1970 e eu sou assassinado sem mais nem menos por um maluco na porta de casa dez anos depois; ele diz que essa ficção vai mostrar que o mundo seria um lugar pior se nós quatro não estivéssemos juntos como ainda estamos”.
A triste notícia confirmada por Paul McCartney em 10 de abril de 1970 faz 50 anos. E, sim, o mundo ficou pior. Para marcar a data, o Estado convidou três ficcionistas brasileiros a imaginar como tudo teria acontecido se a banda não tivesse acabado prestes a lançar o maravilhoso álbum ‘Let It Be’.
A ideia foi inspirada no sucesso do filme Yesterday, do diretor Danny Boyle, que recria um mundo onde os Beatles, diferentemente da premissa do Estado, não tivessem existido. Os premiados Aline Bei, Joca Reiners Terron e Paulo Nogueira toparam.
CLOUDS
Aline Bei
minha casa está vazia, finalmente. nada contra a minha família, quer dizer muita coisa contra, afinal, segundo o meu analista, praticamente todos os meus problemas estão enraizados no chamado núcleo familiar involuntário, quem é que escolhe o lugar de onde veio? ninguém, então -por que eu sinto tanta culpa? – perguntei na última sessão e o doutor Apolo mergulhado em um silêncio penetrante, me dá um norte, reclamo, ele diz que preciso aprender a conviver com as minhas próprias perguntas, pra você ter uma ideia: meu analista é a cara do Ringo Starr, digita aí no Google doutor Apolo de Melo Caldas pra você ver se eu estou brincando. mas voltemos à minha casa. o fato é que ela fica muito mais receptível à Música quando estamos só eu & ela, por isso esperei todos saírem – pai no mercado, irmão no clube, mãe no salão de beleza – para finalmente abrir esse pacote maravilhoso que chegou ontem
(barulho de embalagem rasgando)
Clouds, leio, e me percebo sorrindo.
viro o Disco, são 2 músicas apenas, meu deus, os caras não cansam de surpreender. a capa é uma varanda parece que da casa do John e da Yoko pelo que li em um site, uma varanda com vista para um satélite da NASA ao invés de um simples céu. espirro, emocionada. é que a minha rinite ataca toda vez que o coração aperta e como o essencial nunca muda, abro com mãos delicadas a vitrola que herdei da minha avó. ela morava aqui com a gente, sabe como é família italiana, até que um derrame a levou para baixo da terra ou para o colo de Jesus, como diz a minha mãe, o que eu acho uma imagem bem dramática.
-você não amava a sua avó? –é claro que eu amava. -(visivelmente alterada) então você tem que desejar o melhor para ela! -(mascando chiclete) mãe, a vó nem era cristã.
Dona Elisa. que mulher fincada no presente, nossa. por falta de medo da morte ela nunca se conectou profundamente com nenhuma religião. minha vó é da mesma geração dos fab four, ou seja, poderia estar vivíssima. e adorava os Beatles, o único som gringo que ouvia, de resto só música sobre o sertão. às
-(Dr. Apolo) você tem algum problema com diminutivos? -nenhum problema com vidas pequenas, doutor.
retiro o Disco do plástico. meu primeiro namorado era beatlemaníaco, foi ele que me apresentou a banda. gravou um cd room pra mim, coube até o Abbey Road, ele disse, e quando eu terminei de ouvir pensei pronto, eis o limite, não tem como passar desse nível, e se os Beatles só mantivessem o teto já seria catártico, mas o fato é que os caras não param de evoluir. conheci Let It Be, depois The Beginners, depois Strange way to say I love You, mas quando eles lançaram All the Flowers, eu simplesmente estava no topo do Everest, sério, vocês lembra quando eles vieram para o Brasil? os ingressos esgotaram em segundos, eu só consegui entrar porque conhecia um cara da produção. aliás, Beto. Obrigada, eu realmente estou te devendo uma. foram tantos momentos emocionantes no show, as pessoas não paravam de fazer vídeos. mas quando o Paul começou a cantar Yesterday, aí o pessoal só acendeu a lanterna do celular, nós viramos um céu estrelado. Espirrei. nas arquibancadas, tinha gente de todas as idades e jeitos de estar no mundo, famílias inteiras unidas porque agora era hora da Música. gostar de uma mesma banda atenua conflitos familiares, eu já disse isso para o Dr. Apolo, é como torcer para o mesmo time de futebol. imagine o tanto de família que os Beatles já uniu? por ser uma banda unanime ou quase, aqui em casa infelizmente aconteceu o quase, só eu e a minha vó que gostamos e na época do show ela já não estava mais aqui. eles tocaram até A Day in the Life, vocês lembram? fecharam com Hey Jude e toda aquela multidão que saiu do show caminhando pelas ruas do estádio em direção aos estacionamentos e pontos de ônibus seguiu cantando take a sad song and make it better até o fim da noite e eu senti como se a morte não pudesse nos alcançar. uma banda que atravessa tantas décadas mantendo uma qualidade artística alucinante, eles mandam o seguinte recado para a Morte, escute. ainda que você me alcance. eu te venci, sou maior que você. no ano seguinte, por ironia do destino, o John foi diagnosticado com depressão. e a Yoko fez aquela performance incrível lá no MoMA, ela pulava de cara em uma cama elástica repetidas vezes ao som de Bjork. foi quando a banda teve um hiato, 6 anos sem disco. nesse meio tempo eu assisti um DVD do George, um show solo que ele fez na Índia, e quando ele cantou Something eu chorei copiosamente, será que o sonho acabou? agora os caras respondem com essas duas Músicas Imensas ocupando um lado e outro do vinil. coloquei o disco na vitrola. me assustei quando a minha mãe apareceu na sala dizendo que tinha esquecido a carteira depois saiu batendo a porta, nunca deu importância para a Música dos outros, só para a dela. fiquei esperando o carro dar partida. quando o silêncio voltou, coloquei a agulha no disco. deitei no tapete peludo ainda ouvindo o chiado em seguida a Voz do John cantando we are slaves of desires that are not even ours e o teto da sala Abriu.
HELP!
Paulo Nogueira
No início da travessia, um sol tipo gema de ovo, embora já baixo, ainda ofuscava. Só uma nuvem branca e fofa, em forma de turbante, pairava num céu esticado que nem a lona de um circo. Depois a nuvem fugiu como se estivesse atrasada, e o firmamento ficou de um negro fuliginoso.
Os quatro permaneceram sentados, equidistantes uns dos outros. Há meia hora, aquilo era quase tão tranquilo quanto um passeio de charrete no Hide Park – agora, o barco de metal prateado empinava e serpenteava feito uma enguia.
– Cacete, George, larga esse remo! – berrou Paul. Quase surdo, ele usava um aparelhinho engastado nas orelhas, e tendia a falar cada vez mais alto, como se os interlocutores é que fossem duros de ouvido. – Quem pensa que é? Ben-Hur? Tomou algum treco, né?
– Só um ácido bem basiquinho. E nem vem que não tem, Paul! Foi Bob Dylan que nos apresentou à maconha, e hoje ele é Nobel de literatura.
Antes de zarparem, Paul tirara o motor da cabine e instalara-o na popa. O motor tossira e pegara na terceira tentativa, e Paul assumira o leme. A ideia daquela casquinha de noz fora dele. Por isso, para John, Paul estava apenas com vergonha, a vergonha que uma pessoa sente quando percebe que correu um risco idiota, depois de já ter se arriscado.
– Este barco está parecendo ovos mexidos, Paul! – ironizou John.
Xi, ruminou Ringo, John quebrou o tabu: nunca recordar que o primeiro nome de “Yersterday” era “Scrumbles Eggs”. Credo, o próprio John estampava de uma lividez farinácea… Seria medo de morrer? OK, os olhos de Lennon também estavam turvos, mas aquilo era das cataratas, cuja cirurgia ele sempre adiava. E pensar que nos velhos tempos John não subia ao palco de óculos, por pura vaidade.
– Você pode tentar andar sobre a água, John! – disse Paul. – Afinal, é mais famoso que Jesus Cristo…
– Caras, o objetivo dessa jornada é comunhão, não uma DR. – disse George.
– Olha quem fala! – resmungou John. – O primeiro do grupo a lançar um álbum-solo, com aqueles indianos pirados. Aliás, alguém já lhe disse que seu cabelo parece um ninho de cegonha?
– Bom, ao menos não está pintado de cor de burro quando foge, John.
– Ao menos é cabelo meu, George.
– John, mas o caçulinha tem razão! Estamos indo a Leslo para viver em paz. Não concluímos que nada resolve: nacionalismo, fascismo, comunismo, religião, dinheiro, fama?
– Nosso cemitério de elefantes…
– Não, John! Tudo bem, nenhum homem é uma ilha, mas não somos os quatro mosqueteiros?
– Os mosqueteiros eram três.
– Só no começo. E nós já fomos cinco.
– E a ilha custou 90 mil libras. Em 1967. Já hoje…
– Sempre pensando em grana, Paul…
– Também penso nos outros, John. Foi por isso que escrevi Hei, Jude para seu filho, na maior fossa porque você chutou a mãe dele.
“Por causa daquele dragão de Komodo”, pensou George.
“Por causa daquele Godzilla”, pensou Ringo.
– Se quer saber, John – continuou Paul –, a compra dessa ilha foi a única vez que os Beatles ganharam dinheiro com um negócio.
– Só que fomos lá no nosso iate – disse John. – Com uma tripulação de oito, incluindo capitão e um chef. Agora somos os quatro cavaleiros do Apocalipse, remando contra a maré.
O tridente de um relâmpago rabiscou o horizonte, e um trovão ribombou. Partículas de água dissolviam-se no ar, impregnando tudo com o odor do mar – ozonífero, písceo. Soprou um vento irascível do leste, e parecia que o Egeu se enchia até à boca, como um jacuzzi a transbordar.
– Pessoal, aqui o que não falta é água para lavar a roupa suja. – disse Ringo. – Mas é nosso aniversário de meio século de reconciliação. E a ilha será nossa nova casa. Ninguém mais vai falar aquilo que falaram quando gravamos o álbum Branco: “Quatro álbuns-solo sob um mesmo teto”
George pegou uma cerveja e deu um gole. Morna. Manchas hepáticas cobriam a pele da sua mão. Úmidas, as letras do rótulo escorriam, como uma maquiagem velha. Harrison deu outro gole e cuspiu na água, onde a pocinha amarela boiou com reflexos opalescentes. O tridente se transformou no Z do Zorro, e a abóbada celeste tornou a rufar.
“Somos tão diferentes”, pensou Ringo, pela enésima vez. “Se fôssemos parecidos, teríamos sido os Beatles? Ou apenas como a banda daquele beiçudo pé-frio?” Disse:
– Quando criança, quase morri de várias doenças. Ficava em casa, com este narigão encostado à janela, olhando os navios que saíam do estaleiro de Liverpool, quebrando champanhes imaginários nos cascos e inventando nomes para eles. Vamos dar um nome a este barco?
– Santa Maria! – exclamou Paul.
– Pequod – murmurou George.
– Argo – disse John.
– Arca de Noé! – disse Ringo, e todos caíram na risada. Calaram-se quando uma alarmante rajada de vento adernou o barco.
Lennon engoliu em seco.
– Éolo é o deus do vento, né? Lembram quando, em 1963, começamos a ser paparicados pelos intelectuais? Teve aquele crítico que comparou “Not A Second Time” com Mahler, e falou em “cadências eólicas”. Nunca me esqueci, porque nunca entendi.
Da camisa, puxou uma geringonça pouco maior que um canapé.
– Tenho mais de mil canções no meu bolso. Já imaginaram?
– E tem os Dadabots – disse Paul, soturno. – Desde março, tocam ao vivo no YouTube, 24 horas por dia, 7 dias por semana. Baita façanha. Ou seria, se fossem uma banda humana, e não uma rede neural que gera canções em tempo real.
George chupou um resto de cerveja do bigode grisalho.
– E tem o Wekinator. Inteligência Artificial. Um software que aprende com as criações humanas e as ensina ao computador. Para mim não passa da porra de um karaokê.
Ringo revirou os olhos.
– A Warner assinou contrato com um algoritmo para 20 álbuns. Ele cria trilhas sonoras que correspondem às atividades do ouvinte: trabalhando, viajando, dormindo.
As ondas agora eram como mandíbulas arreganhadas, vorazes, com caninos brancos de espuma.
– Acho melhor mudar meu nome do barco! – gritou Paul. – Yellow Submarine!
– Eu também! – disse John. – Titanic! Não me olhem assim… No Titanic, a banda continuou tocando até o fim.
“A vida é complicadíssima.”, pensou Ringo. “Comparada com ela, a morte é muito simples – um interruptor.”
Os quatro ficaram ali parados, como num jardim recém-plantado depois de uma chuva tépida. Podiam sentir a vida, silenciosa e invisível.
CÉU DE GOIABADA
Joca Terron
Depoimento de Ringo Starr ao jornalista Jean-Pierre Norret para biografia dos Beatles que permanece inédita; não datado.
O lance da banda não era só música, não, tá ligado? A turma também se fazia de ator, curtia poesia e teatro. E andava meio cansada de gravar disco e brigar pra composição entrar nos disco, essas parada. O Paul e o John é fogo, sempre querem enfiar as deles e esquece do George e daí rola aquele climão. Sobra pra mim, que fico no meio dessa briga de cachorrão. Bem, esse foi um dos motivo. O outro foi o Salinger, tá ligado no J.D. Salinger, o cara que escreveu aquele livrinho que tem o Holden Caulfield e depois sumiu, nunca mais publicou porra nenhuma. Pois foi a Yoko que veio com as ideia, quem diria, na verdade só podia ser ela mesma, que curte aquelas parada conceitual mutcho loka. Só que não dá pra dizer que ela inventou o lance, ela só se lembrou de um troço que a gente já tinha feito, meio de traquinagem, meio a sério, na época em que viajou pra Índia pra conhecer o Rajneesh, tá ligado? Naqueles tempo o George tava andando com os maluco do Monty Phyton, acho que foi o Terry, não o Gilliam, o Jones, que sugeriu, e se cês mandasse uns sósia no lugar, ele disse, assim cês ia ter mais tempo pra cuidar da vida docês. Foi o John que me explicou essas parada de sósia, de duplo, eu nem sabia que isso existia, o John é super cabeçudo, né. Daí a gente fez tipo uma seleção, o pessoal chamava de casting, e era cada figura, tudo igualzinho a gente, parecia que nóis tava passeando no museu da madame Tussaud. Achar um parecido comigo foi difícil, com essa napona que eu tenho, mas o George, caramba, acho que o pai dele andou aprontando lá pras banda de Birmingham, nussa, tinha uma porrada de cara que era a fuça cuspida e escarradinha dele. Bem, a gente elegeu os mais parecido, todos assinaram um contrato super cheio de umas cláusula pequetita assim que só de pensar em falar o cara já puxava uma cana, tá ligado. Então os sósia, que eu chamava de cópia, foram lá pras Índia gandaiar com o Rajneesh e aparecer naquelas foto fantasiado de riponga, enquanto nós viajamo pro Brasil. Foi aí que o John e o Paul vieram com essas parada de Salinger, tá ligado, a gente andava pegando umas cachoeira num lugar chamado Minas ou algo-que-o-valha, sei lá, era a primeira vez que eu ouvia falar em Brasil, e o John chapadão na cachoeira falou, e se a gente largasse de mão e viesse morar aqui no sítio, compor, improvisar um somzim, fumar palheiro? Só por curtição, a gente nunca mais vai lançar um disco. Que nem o Salinger, tá ligado? O Paul também tava diboa, pois até inventou a tal separação da banda, e depois teve ideia de esparramar nossas cópia pelo mundo, uma cópia do George com a Pattie num sei onde, outra do John em Nova York. Eu acho que essa piração toda foi por causa dos queijo e dos doce, pelo menos no começo, o John tinha uma larica foda, o Paul era igualzim. Só que isso foi antes de a gente conhecer a rapaziada lá, o Milton e tal, e foi daí que melhorou. Bem, primeiro a gente teve de fazer aquele show lá em cima do prédio, tava no contrato com a gravadora e não deu pra sair fora. A gente contratou de novo os cópia que tinham viajado pra Índia em nosso lugar e explicou direitim que daquela vez o contrato era vitalício, que um ia ser o John pra sempre, e já tinha até outra japinha pro lugar da Yoko e tal, eles iam lá, morar no Dakota. Que azar da porra daquela cópia do John, putz, e de novo o Salinger nas parada. Mas nisso a gente, os real, já tava morando lá no interiorzim, comendo feijãozim, fumando umzim, diboinha, tá ligado, só no sapatim. Noutro dia pintou aquela moçada que tava gravando uma bolacha lá em BH, o Miltim, o Lô (que o George apelidou de Slow, o moleque vivia chapadão de cogu e era lerdo demais da conta). Bem, a gente tomou o busão e tocou pra capital, chegando lá foi pro estúdio onde a rapaziada, também tinha o Waguim e o Tonim, que tocava uma guita massa, fora o Betim, que curte uma cachacim que nem euzim, e nussenhorafemaria, aqueles cara mandava bem demais, e o LP deles era o chuchu mais chapante da galáxia, tá ligado, o Clube da Esquina e tal. A gente até chegou a dar uns toque, mesmo não precisando, os cara tocava muito, eles nem aí com nossos pitaco, pois acharo que nóis era as cópia, e não os Beatles real, então viraro nossos mano, nossos parça mesmo, e a gente foi ficando em Minas, foi ficandim, só diboinha, curtindim um coguzim nas cachoeirim, porque com eles num tinha isso de beatlemaníaco, não, os cara era gente como a gente, e depois que aquele lóqui matou o cópia do John lá em NY, bem, daí que a gente resolveu ficar de vez, e foi bom por muito tempo, até o George ter aquela porra de tuberculose, mas mesmo depois que ele partiu a gente continuou lá no matim, e o Miltim e o Slowzim sempre pintam lá prum cafezim, e naquele sitiozim as nuvem é de queijim, escorre doce-de-leite das cachoeirim, as árvore é de tangerina e o céu de goiabada. Lá a gente é felizim.
Principal alvo dos ataques foi a empresa de tecnologia SolarWind, mas também atingiram os departamentos do Tesouro e do Comércio do governo norte-americano Por Agências – Reuters
Autoridades americanas investigam ataques hackers que atingiram vários departamentos do governo.
LONDRES/WASHINGTON – O Departamento de Segurança Interna (DHS) dos Estados Unidos e milhares de empresas se empenharam na segunda-feira, 14, para investigar e responder a uma ampla campanha de ataques hackers que autoridades suspeitam ter sido comandada pelo governo russo.
E-mails enviados por funcionários do DHS foram monitorados pelos hackers como parte da sofisticada série de ataques, disseram três pessoas familiarizadas com o assunto à agência de notícias Reuters.
Os ataques, reportados pela primeira vez pela Reuters no domingo, também atingiram os departamentos do Tesouro e Comércio dos Estados Unidos. Partes do Departamento de Defesa foram violadas, relatou o jornal The New York Times na noite de segunda-feira, enquanto o Washington Post relatou que o Departamento de Estado e o National Institutes of Health foram hackeados. Procurados pela Reuters, nenhum deles quis comentar o caso.
A empresa de tecnologia SolarWinds, que foi o principal alvo dos hackers, disse que até 18 mil de seus clientes baixaram uma atualização de software comprometida que permitiu que os hackers espionassem empresas e agências por quase nove meses.
Os Estados Unidos emitiram um alerta de emergência no domingo, ordenando aos usuários do governo que desconectem o software SolarWinds que, segundo eles, foi comprometido por “agentes mal-intencionados”.
Uma das pessoas familiarizadas com os ataques disse que a rede crítica que a divisão de segurança cibernética do DHS usa para proteger a infraestrutura, incluindo as últimas eleições, não foi violada.
Como os invasores podem usar o software da SolarWinds para entrar em uma rede e criar uma brecha de segurança, simplesmente remover o programa da rede não é suficiente para impedir o acesso dos hackers, afirmaram especialistas.
Por esse motivo, milhares de clientes estão procurando sinais da presença de hackers e tentando caçar e desativar essas falhas de segurança.
Três pessoas familiarizadas com a investigação disseram à Reuters que qualquer organização executando uma versão comprometida do software da SolarWinds teria um “backdoor”, ou uma brecha de segurança, instalado em seus sistemas pelos invasores.
“Depois disso, é só uma questão de saber se os invasores decidem explorar ainda mais essa falha”, disse uma das fontes.
Dia dedicado ao heavy metal vai abrir o evento, marcado para os dias 24, 25, 26 e 30 de setembro e 1, 2 e 3 de outubro, na Cidade do Rock, no Rio de Janeiro. Venda começa em março.
Bruce Dickinson durante show do Iron Maiden no palco Mundo do Rock in Rio 2019
A organização do Rock in Rio divulgou nesta terça-feira (15) a programação do dia dedicado ao heavy metal da edição 2021 do festival no Rio. Iron Maiden, Dream Theater, Megadeth e Sepultura são as atrações principais.
O dia do metal vai abrir o evento, marcado para 24, 25, 26 e 30 de setembro e 1, 2 e 3 de outubro, na Cidade do Rock.
O Sepultura vai fazer uma dobradinha inédita com a Orquestra Sinfônica Brasileira, no show intitulado “Sepultura in Concert”.
O Dream Theater vai fazer sua primeira apresentação no Rock in Rio.
O Megadeth estava previsto na programação de 2019, mas teve que cancelar após o líder Dave Mustaine ser diagnosticado com um câncer na língua, do qual ele já se curou.
“Quando nos ofereceram a chance de voltar ao Rock in Rio e tocar na noite de abertura do ano que vem, é claro que todos concordamos imediatamente. Os fãs do Maiden sabem que este festival é muito especial para nós por causa de nossa longa história juntos. A vibração do Rio é única e a paixão da multidão nunca deixa de eletrizante. A turnê Legacy do ano passado foi muito divertida, vocês apenas terão que esperar e ver o que planejamos para a próxima vez. Tudo o que direi é – enquanto vocês nos quiserem (e Eddie), continuaremos voltando para ver vocês no Brasil!”, diz Bruce Dickinson, líder do Iron Maiden, em comunicado divulgado pelo festival.
A organização também anunciou que a venda de ingressos antecipados, o Rock in Rio Card, que garante a entrada no evento antes mesmo de todas as atrações serem divulgadas, vai começar no dia 9 de março de 2021, pela internet.
Dave Mustaine, vocalista da banda de metal Megadeth — Foto: Divulgação