Keanu Reeves, Carrie-Anne Moss, Jonathan Groff, Priyanka Chopra, Yahya Abdul-Mateen II and Jessica Henwick break down what it was like to film the newest Matrix film, ‘The Matrix Resurrections’
Keanu Reeves, Carrie-Anne Moss, Jonathan Groff, Priyanka Chopra, Yahya Abdul-Mateen II e Jessica Henwick contam como foi filmar o mais novo filme de Matrix, ‘The Matrix Resurrections’
A vencedora do Big Brother Brasil 20, Thelma Assis, disse que sentiu muita empatia pelo ator. “Imagine o corre que esse menino não faz há anos, ainda mais sendo um ator preto, o tanto de ‘não’ que ele já deve ter ouvido”, disse a ex-BBB nos stories do Instagram. “Em 2021, falar ‘eu pago seu salário’ é se colocar em um lugar de um privilégio branco que não dói só no Ícaro, não dói só em mim, dói em várias pessoas que ainda ouvem isso.”
No Twitter, o professor e criador de conteúdo Leví Kaique Ferreira ironizou: “Descobri hoje que o BBB paga tudo na Globo e os outros programas só existem para Globo gastar o dinheiro que ela ganha com BBB.”
Produção de Ava DuVernay estreia em janeiro na CW CAIO COLETTI
Um novo trailer de Naomi, próxima série da DC, mostra como a heroína do título começa a descobrir os seus poderes na primeira temporada – confira a prévia, que conta com apresentação da produtora Ava DuVernay, acima.
Naomi vai trazer para as telas a personagem Naomi McDuffie, criada em 2019 por Brian Michael Bendis, David F. Walker e Jamal Campbell, uma das novas heroínas mais bem-sucedidas da história recente da DC. Kaci Walfall, vista em Person of Interest e Modern Love, vai interpretá-la na série.
Nas HQs, Naomi é uma jovem dotada de poderes extraordinários, capaz de emitir pulsos de energia pelas mãos e voar. Ela nasceu do casamento de dois super-heróis em uma versão alternativa da Terra onde apenas em torno de uma dezena de pessoas tem super poderes, todos graças a uma anomalia na camada de ozônio.
Alexander Wraith (Agents of SHIELD) e Cranston Johnson (P-Valley) também estão no elenco de Naomi, que será conduzida pela roteirista Jill Blankenship (Arrow).
Você se lembra de todas as capas da Vogue Brasil de 2021? O ano começou com o tema elegância sutil como norte. Para isso, escalamos a new face norte-americana Abby Champion, que foi fotografada pelas lentes do talentoso Hick Duarte. Em fevereiro de 2021, a Bahia e sua energia irresistível deram o tom da edição. Numa reverência ao caldeirão baiano de identidades, cores e brasilidade, tivemos três capas impressas clicadas pelo fotógrafo Egdar Azevedo e estreladas pelas modelos soteropolitanas Allana Brito eLaiza de Moura. Já na capa digital, Gal Costa movimentou as redes com ensaio exclusivo capturado pelas lentes do retratista Bob Wolfenson.
Para celebrar a criatividade, a moda e a arte, Vogue Brasil deu liberdade total para OSGEMEOS criarem a ilustração de capa da nossa edição de março. No mês seguinte, tivemos Hailey Bieber estreando em nossas páginas. Em maio, nossa tradicional edição de aniversário, comemoramos o début de Cindy Crawford na capa da #VogueBrasil, provando que o tempo só a tornou ainda mais potente.
O especial #VoguePride teve start com a trinca de capas digitais deLinn da Quebrada e Liniker fotografadas por Mariana Maltoni. Outra capa que deu o que falar foi a de Precious Lee, na Vogue de junho/julho. A modelo estadunidense representa o símbolo da transformação na indústria da moda e faz de sua imagem uma ferramenta em prol de mais inclusão e autenticidade.
Na edição 515 de agosto, celebrou-se em grande estilo o aniversário de 80 anos de Ney Matogrosso com uma matéria caprichada que abria a seção de cultura da revista impressa e também se desdobrava em uma capa digital fotografada por Guilherme Nabhan e que virou hit no Twitter. Em papo exclusivo, o cantor dividiu os detalhes de seu novo disco e legado na música. Outra capa digital que viralizou nas redes sociais foi a de Juliette Freire clicada por Mariana Maltoni.
Ginasta desde os 4 anos, Rebeca Andrade trouxe uma brisa de esperança para o Brasil ao ganhar duas medalhas inéditas em Olimpíadas de Tóquio e encantou novamente ao estrear em uma capa de revista na #VogueOutubro. A Vogue de novembro, por sua vez, mergulhou no metaverso e na revolução digital da moda com uma capa interativa pioneira de realidade estendida por meio de hologramas e QR Codes. Na capa, a modelo Raynara Negrine vestiu look inspirado nos “skins” (roupas que vestem avatares) usados no jogo Free Fire, que foi desfilado no último SPFW.
Por fim, a força do reencontro, a saudade do toque e a vontade reviver momentos deliciosos nortearam a #VogueDezembro, que segue à venda em bancas e supermercados. E que grande encontro temos na última capa do ano: Rita Carreira, a recordista de desfiles do último SPFW, se junta a Babi Louise e Isadora Satie, nossas apostas para 2022. O trio poderoso foi clicado por Fernando Tomaz.
Vogue Brasil de janeiro 2021 (edição 509) Abby Champion, por Hick Duarte
Abby Champion na Vogue Brasil de Janeiro 2021 (Foto: Hick Duarte/Vogue Brasil)
Vogue Brasil de fevereiro 2021 (edição 510) Allana Brito e Laiza de Moura, por Edgar Azevedo
Allana Brito e Laiza de Moura na Vogue Brasil de Fevereiro 2021 (Foto: Edgar Azevedo/Vogue Brasil)
Capa digital da Vogue Brasil de Fevereiro de 2021 Gal Costa, por Bob Wolfenson
Gal Costa na capa digital da Vogue Brasil de Fevereiro 2021 (Foto: Bob Wolfenson/Vogue Brasil)
Vogue Brasil de março 2021 (edição 511) Criatividade, moda e arte por OSGEMEOS
Vogue Brasil Março 2021 (Ilustração: OSGEMEOS para Vogue Brasil)
Vogue Brasil de março 2021 (edição 511) Criatividade, moda e arte por OSGEMEOS
Vogue Brasil Colecões de março 2021 (Foto: Vogue Brasil)
Vogue Brasil de abril 2021 (edição 512) Hailey Bieber, por Zoey Grossman
Hailey Bieber para Vogue Brasil Abril 2021 (Foto: Zoey GrossmanVogue Brasil)
Vogue Brasil de abril 2021 (edição 512) Hailey Bieber, por Zoey Grossman
Mônica Martelli na capa digital do dossiê menopausa de Abril 2021 (Foto: Vogue Brasil)
Vogue Brasil de maio 2021 (edição 513) Cindy Crawford, por Luigi & Iango
Cindy Crawford na capa da Vogue Brasil de Maio 2021 (Foto: Luigi & Iango/Vogue Brasil)
Vogue Brasil de junho e julho de 2021 (edição 514) Precious Lee, por Luigi & Iango
Precious Lee na capa da Vogue Brasil de Junho e Julho 2021 (Foto: Luigi & Iango/Vogue Brasil)
Vogue Pride: Capa digital da Vogue Brasil de Junho 2021 Liniker e Linn da Quebrada, por Mariana Maltoni
Liniker e Linn da Quebrada na capa digital de Junho 2021 (Foto: Vogue Brasil)
Vogue Brasil de agosto 2021 (edição 515) Nyaueth, por Zee Nunes
Nyaueth na capa da Vogue Brasil de agosto 2021 (Foto: Zee Nunes/Vogue Brasil)
Capa digital da Vogue Brasil de Agosto 2021 Ney Matogrosso, por Guilherme Nabhan
Ney Matogrosso na capa digital de agosto 2021 (Foto: Guilherme Nabhan/Vogue Brasil)
Vogue Brasil de Setembro 2021 (edição 516) Binx Walton, por Luigi & Iango
Binx Walton na capa da Vogue Brasil de setembro 2021 (Foto: Luigi & Iango/Vogue Brasil)
Capa digital da Vogue de Setembro 2021 Juliette Freire, por Mariana Maltoni
Juliette Freire na capa digital de setembro 2021 (Foto: Mariana Maltoni/Vogue Brasil)
Vogue Brasil de Outubro 2021 (edição 517) Rebeca Andrade, clicada por Mariana Maltoni Jodie-Turner Smith, clicada por Zoey Grossman
Vogue Brasil Outubro 2021: Rebeca Andrade, clicada por Mariana Maltoni e Jodie-Turner Smith, clicada por Zoey Grossman(Foto: Vogue Brasil)
Capa digital de Outubro 2021 30 anos de moda de Alexandre Herchcovitch
Capa digital Outubro 2021 (Foto: Vogue Brasil)
Vogue Brasil de Novembro 2021 (edição 518) Raynara Negrine, por Mariana Maltoni
Capa da Vogue Brasil de novembro 2021: Raynara Negrine (Foto: Vogue Brasil/Mariana Maltoni)
Capa digital do dossiê Empreeendedorismo de novembro 2021 Camila Coutinho e Rosangela José da Silva (Negra Rosa), por Josefina Bietti
Camila Coutinho e Rosangela José da Silva (Negra Rosa) na capa digital do dossiê Empreeendedorismo de novembro 2021 da Vogue Brasil (Foto: Vogue Brasil/Josefina Bietti)
Vogue Brasil de Dezembro 2021 (edição 519) Babi Louise, Isadora Satie e Rita Carreira, por Fernando Tomaz
Babi Louise, Isadora Satie e Rita Carreira na capa da Vogue Brasil de dezembro 2021 (Foto: Fernando Tomaz/Vogue Brasil)
Numa estreia atípica —os filmes costumam chegar aos cinemas às quintas-feiras—, o filme resgata alguns personagens dos longas anteriores e põe Keanu Reeves para interpretar Neo novamente. Na trama, o protagonista continua tentando libertar quem está aprisionado mentalmente por máquinas.
Há ainda outras estreias programadas, como “A Última Noite”, uma espécie de suspense natalino com Keira Knightley como protagonista. Já no alemão “O Homem Ideal”, uma mulher aceita participar de um estudo e viver três semanas com um robô humanoide feito para agradar a ela.
Veja a seguir a lista completa dos filmes que estreiam em São Paulo nesta semana. Se for ao cinema, não se esqueça de manter a máscara no rosto durante a exibição. A pandemia ainda não acabou.
Annette Neste musical, um casal formado por um comediante de stand-up e uma cantora de ópera leva uma vida perfeita. A aparente harmonia é quebrada com o nascimento da primeira filha, Annette, que tem misteriosos dons. França, EUA 2021. Direção: Leos Carax. Com: Adam Driver, Marion Cotillard e Simon Helberg. 16 anos
Cora Cora, uma mulher dinamarquesa, encontra um documentário inacabado no qual Benjamim, seu pai brasileiro, tenta investigar a história dos próprios pais, que faziam parte de um complexo quebra-cabeça familiar. Cora, então, decide tentar compreender o passado perdido de sua família. O filme será exibido somente no Petra Belas Artes. Brasil e Dinamarca, 2021. Direção: Gustavo Rosa de Moura e Matias Mariani. Com: Fabio Marques Miguez, Sylvio Ziber e Vera Valdez. 12 anos
O Homem Ideal Para obter fundos de pesquisa para seus estudos, uma cientista aceita uma oferta para participar de um estudo. A proposta é que ela viva três semanas com um robô humanoide criado sob medida para fazê-la feliz. Alemanha, 2021. Direção: Maria Schrader. Com: Maren Eggert, Dan Stevens e Sandra Huller. 10 anos
Matrix Resurrections No novo filme de uma das franquias mais famosas do cinema, 20 anos se passaram desde os acontecimentos de “Matrix Revolutions” e Neo vive uma vida aparentemente tranquila. Tudo muda quando uma nova versão de Morpheus surge e reabre sua mente para a Matrix, que está mais forte e mais perigosa do que nunca. EUA, 2021. Direção: Lana Wachowski. Com: Keanu Reeves, Carrie Anne-Moss e Yahya Abdul-Mateen II. 14 anos
A Última Noite Nell, Simon e o seu filho Art recebem seus familiares e amigos para o que promete ser uma reunião de Natal perfeita. O problema é que o mundo exterior está passando por uma destruição e todos ali estão ameaçados de morte. Reino Unido, 2021. Direção: Camille Griffin. Com: Keira Knightley, Matthew Goode e Roman Griffin Davis. 16 anos
Undine Undine trabalha como professora de história dando palestras sobre o desenvolvimento urbano de Berlim. Mas, depois de ser abandonada pelo homem que ama, ela passa a viver uma história que se assemelha a um velho mito —Undine precisa matar o homem que a traiu e voltar para a água. Alemanha e França, 2020. Direção: Christian Petzold. Com: Paula Beer, Franz Rogowski e Maryam Zaree
Psicóloga explicao o processo desencadeado após uma experiência de trauma, que envolve culpa e medo
Diante da violência, muitas mulheres optam pelo silêncio Foto: Divulgação
Demorou 30 anos para que a bancária Letícia Domingues trouxesse a público a história do abuso sexual que sofreu enquanto estava internada em São Paulo, em 1991. Sua história faz parte de uma série de denúncias que vieram à tona, nos últimos dias – a de Letícia, divulgada pelo O GLOBO -, sobre casos de assédio moral e sexual que teriam a autoria do médico obstetra Renato Kalil, envolvendo pacientes mulheres e funcionárias. Assim como Letícia, a corretora Mônica Scaldaferri disse ao GLOBO, em entrevista gravada, que também sofreu assédio sexual de Kalil. No seu caso, em 1993, quando o médico era então plantonista do Hospital São Luiz, também em São Paulo, teria exibido o pênis para ela em uma consulta, após um parto traumático.
O intervalo que separa os dois episódios de violência de suas exposição pública e denúncia (ainda que elas tenham reservado, para íntimos, o conhecimento do que aconteceu) evidencia um comportamento comum a muitas mulheres vítimas de violência, sexual ou de outra ordem. A partir do trauma sofrido, o silêncio pode durar décadas. Ou até uma vida inteira. Diante das acusações, e em resposta ao GLOBO, o ginecologista e obstetra disse, em nota, “estranhar que tais acusações ‘sejam veiculadas agora, 30 anos depois'”.
As denúncias a Kalil estão sendo apuradas pelo Ministério Público de São Paulo, pela Promotoria de Violência Doméstica, pelo Conselho Regional de Medicina de São Paulo e por hospitais onde teriam acontecido os episódios. Mas o estranhamento do tempo levado para a denúncia está longe de poder ser usado como argumento contra a veracidade dos mesmos. Especialistas explicam como o medo, a culpa e a falta de uma escuta qualificada para acolher os relatos sem julgamentos podem interferir no processo de busca por acolhimento. Em outros casos, o processo psicológico de negação do que aconteceu pode ser um mecanismo induzido pelo próprio corpo no sentido de não se reviver um sentimento ruim. Falar sobre seria o “gatilho” para sofrer novamente.
Constrangimento, medo e culpa
Coordenadora da ala técnica da Casa da Mulher Brasileira, em São Paulo, a psicóloga e psicoterapeuta Sibele Marques explica o processo desencadeado após uma experiência de trauma como o de uma violência sexual. Segundo ela, a explicação para a possível demora da vítima em falar sobre o assunto “não tem uma resposta pronta”, pois há vários fatores que englobam este fenômeno. E variáveis como a condição socioeconômica – se a mulher tem poder aquisitivo alto ou se é vulnerável – ou se vive em meio a uma família muito preconceitusa podem interferir nesta resposta.
– Há o medo, a questão da mulher se culpar, a falta de amparo que esta mulher tem… E quando falo em amparo, falo daquele apoio seguro, alguém para contar e que vai acreditar nela, sem julgar. Geralmente os abusadores são pessoas com boas habilidades sociais, que falam bem, que as pessoas gostam. “Como vão acreditar que esta pessoa fez isso comigo”, pode se perguntar a vítima. E quanto mais jovem ela é e quanto maior o prolongamento de tempo em que esta criança, adolescente ou mulher adulta sofreu o abuso, maior o trauma e maior o comprometimento psicológico – explica a psicóloga.
Um ponto a se destacar, como observa Sibele, é que nem sempre a vítima se dá conta, de imediato, que o que lhe aconteceu é uma violência. Em meio a uma cultura permissiva ao abuso e que naturaliza comportamentos violentos contra a mulher, o entendimento da situação ocorrida pode demorar. Sobretudo quando se é bem jovem, a culpa acompanha este entendimento, pois o abusador usa a sedução e formas de manipulação para concretizar o abuso.
– Quando a vítima é uma criança ou adolescente, ele transfere a responsabilidade do que está acontecendo para a vítima, em falas como “Você está vendo como é gostoso?”, “Eu estou te amando e você tambem está…”. Quando passa o tempo e a vítima se dá conta de que foi abusada, de que não houve troca de amor, mas uma violência, vem a culpa, o sentimento de que ela consentiu, vem o nojo, a repulsa ao próprio corpo e outros sintomas, como o transtorno de estresse pós-traumático, muito comum a mulheres vítimas de violência sexual- diz Sibele.
Com o passar do tempo, o questionamento sobre “por que não denunciou antes?” pode agravar a dificuldade do relato. E o abusador também pode usar o recurso da coação: “Se você falar, não vão acreditar em você”, “E sua parte? Você deixava e gostava”. Como aponta Sibele, abusadores buscam para vítima o perfil de pessoas mais frágeis emocionalmente, que confiam.
– Mas, sobretudo quando a vítima é muito jovem, a questão da sexualidade e do desejo psicológico ainda não está muito bem definida. Manifestações como a excitação com a manipulação é uma resposta biológica do corpo. Às vezes, após o trauma, a mulher fica muito tempo neste ciclo da culpa e repulsa, e nunca sai disso. Ou demora para sair e elaborar estratégias para se livrar do peso do medo e do preconceito. O caminho é a própria terapia e a tomada de consciência, pela mulher, de seus direitos. Ela tem direito à denúncia e ao acolhimento – conclui a psicóloga.