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Sarah Wassall – Waiting For You/Now That We’re Together/Smooth Ride
A jovem, de 20 anos de idade, está em um novo relacionamento com Clifton Powell Jr, de 24 anos; Casal foi visto em passeio por Los Angeles, na Califórnia
Sasha Obama e Clifton Powell Jr (Foto: The Grosby Group)
Sasha Obama, caçula do ex-presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, foi fotografada com seu novo namorado pela primeira vez. A jovem, de 20 anos de idade, está em um novo relacionamento com Clifton Powell Jr, de 24 anos, que é filho do ator Clifton Powell.
Os dois foram vistos juntos durante passeio por Los Angeles no começo da semana, deixando público o namoro.
Clifton Jr. é um ex-astro do basquete universitário que agora trabalha como diretor comercial criando conteúdo para marcas como Nike e Peloton. Segundo o Daily Mail, o namoro teve início em meados de agosto de 2021, quando ela se mudou para Los Angeles; Anteriormente, a filha do ex-presidente estava estudando na Universidade de Michigan, e mudou para a Califórnia para fazer um curso.
Em um mundo no qual a diversidade é cada vez mais importante, muitas empresas que têm concentrado seus esforços para incluir cada vez mais grupos minoritários (como mulheres, LGBTs, etc.) em seus times de funcionários — principalmente em cargos de liderança.
É o que confirma um relatório da Deloitte sobre mulheres na tecnologia, o qual comparou dados dos anos de 2019 e 2022 e mostrou que as maiores empresas de tecnologia contrataram 6,9% mais mulheres e que elas estão em 19,5% mais cargos de liderança.
Mas e quanto à Apple, qual foi o crescimento da Maçã neste cenário? Bem, segundo análise feita pelo 9to5Mac com dados oficiais da empresa, a companhia está seguindo muito bem essa tendência, com números acima da média no que se refere à participação feminina.
A média de mulheres em cargos de liderança nas principais empresas de tecnologia é de 25,3%, enquanto na Maçã este número sobe para 27,8%. No Conselho de Administração da empresa, são três mulheres a cada nove integrantes (33%).
Comparando dados de 2014 com os do ano passado, a Apple aumentou de 30% para 34,8% o número de funcionárias do sexo feminino. Houve ainda um aumento de 89% no número de funcionárias em cargos de liderança em todo o mundo, com uma elevação também da força feminina em pesquisa e desenvolvimento — sendo 34% dos cargos de liderança nessa área ocupados por mulheres.
Outros grupos minoritários também vêm crescendo na Maçã, que agora conta com 25% dos cargos de liderança nos EUA ocupados por negros e latinos, com 41% deles assumindo cargos de liderança no setor de varejo em 2021. [MacMagazine]
Novo contexto da sociedade e da indústria põe em risco uma das marcas mais conhecidas do planeta, que tenta se adaptar Brooks Barnes
Grafite em que as mãos de Mickey Mouse formam um coração com as cores da bandeira LGBTQIA+, em um dos parques da Disney – Reprodução/DisneyParks Blog
THE NEW YORK TIMES – Desde que foi fundada, em 1923, a Walt Disney Company é uma companhia singular em Hollywood de uma maneira fundamental —seus filmes, programas de TV e parques temáticos criados para a família sempre foram, pelo menos em teoria, dirigidos a todo mundo, e a empresa sempre se esforçou zelosamente para evitar percalços políticos e culturais.
A marca Disney gira em torno de encontrar o amor verdadeiro, acreditar na magia das estrelas e acompanhar pessoas que vivem felizes para sempre. Caso os castelos de conto de fadas sejam uma referência sutil demais, os parques temáticos da Disney prometem explicitamente uma fuga da realidade, e suas placas de boas vinda dizem “aqui você deixa o hoje e entra no mundo do ontem, do amanhã e da fantasia”.
Recentemente, no entanto, a feiura do mundo real vem se infiltrando no mundo mágico da Disney. Em nosso atual momento de partidarismo exacerbado, os dois lados da divisão política vêm atacando a Disney, e colocam em perigo uma das marcas mais conhecidas do planeta —uma marca que, para muita gente, simboliza os Estados Unidos—, enquanto a companhia tenta se orientar em meio às rápidas mudanças que vêm acontecendo na indústria do entretenimento.
Em alguns casos, a Disney se envolveu deliberadamente em questões culturais. Na metade do ano passado, atraindo aplausos dos progressistas e rosnados da extrema direita, a companhia decidiu que os anúncios dos alto-falantes em seus parques temáticos teriam gênero neutro, substituindo o “senhoras e senhores, meninos e meninas” por “sonhadores de todas as idades”.
Primeiro, a Disney tentou não se posicionar quanto à legislação, ao menos publicamente, e isso conduziu a uma rebelião de seus empregados. Depois disso, a companhia criticou agressivamente o projeto de lei —o que a colocou na mira de apresentadores da Fox News e do governador da Flórida, Ron DeSantis, que enviou um email solicitando fundos de campanha a seus partidários no qual acusava a Disney de “ter perdido qualquer autoridade moral para lhes dizer o que fazer”.
“A missão da marca Disney sempre foi muito clara: fazer coisa alguma que possa incomodar ou confundir as audiências familiares”, diz Martin Kaplan, professor da cátedra Norman Lear de entretenimento, mídia e sociedade, na Universidade do Sul da Califórnia, e ex-executivo da Disney Studios.
“Diversão para todos. Nada contestável. Que todos possam ser transformados pela varinha mágica. Mas estamos tão divididos hoje, tão irritados, que até mesmo a Disney está enfrentando dificuldades para nos unir”.
Evitar tons socialmente divisivos é uma posição que reflete uma determinada visão de mundo, é claro. O fundador da Disney, afinal, era um conservador que se opunha à sindicalização. O patriotismo americano singelo tem lugar de destaque nos parques temáticos da Disney. A história natalina tradicional é contada todo dezembro no Walt Disney World, na Flórida, e na Disneyland, na Califórnia, com procissões iluminadas por velas, leitura de versículos bíblicos e tudo mais.
A empresa só retratou uma princesa negra em 2009. Robert Iger, o presidente do grupo entre 2005 e 2020, levou a maior companhia de entretenimento do planeta a enfatizar a diversidade na formação de elencos e em suas histórias. Como ele declarou em uma assembleia de acionistas da empresa em 2017, se referindo à inclusão e igualdade, “podemos tomar esses valores, que consideramos socialmente importantes, e mudar o comportamento das pessoas na prática —fazer com que elas aceitem mais as múltiplas diferenças, culturas, raças e todas as demais facetas de nossas vidas e de nossos povos”.
Os executivos da Disney tendem a descartar esses incidentes como exemplos de tempestade em um copo de água: causam alarido hoje, mas amanhã são esquecidos. No entanto, mesmo tempestades online moderadas podem causar distração dentro da empresa. Há reuniões sobre se a companhia deve responder, e como; os talentos que colaboram com a Disney nesses trabalhos precisam ser acalmados.
A equipe do Stories Matter identificou alguns outros personagens como potencialmente problemáticos, e essa avaliação foi encaminhada discretamente aos líderes da Disney, de acordo com dois executivos da empresa, que falaram sob a condição de que seus nomes não fossem revelados porque estavam discutindo informações confidenciais.
Pelo menos algumas pessoas dentro da Disney estão preocupadas que essa sensibilidade talvez exceda o razoável. Um dos executivos acredita que submeter a criação artística ao “filtro da correção política” pode prejudicar a criatividade. A Disney se recusou a comentar este artigo.
Tudo isso acontece em um momento perigoso para a empresa, que está correndo para se refazer como uma potência do streaming em um momento no qual gigantes da tecnologia como a Amazon e a Apple fincam raízes mais fundas no ramo de entretenimento, e redes de TV a cabo mais tradicionais, como a ESPN, controlada pela Disney, definham lentamente. A Disney também está tendo de lidar com uma mudança de liderança desordenadora; Iger deixou a presidência do conselho em dezembro.
Quando era presidente executivo, Iger falava sobre questões políticas controversas, ocasionalmente. Seu sucessor, Bob Chapek, decidiu, com apoio do conselho da empresa, que não interferiria nas batalhas políticas estaduais. Os lobistas da Disney continuariam a trabalhar nos bastidores, porém, como fizeram no caso do projeto de lei da Flórida.
“A diversidade de nossas histórias é nossa missão corporativa – e elas são mais poderosas do que qualquer tuíte ou esforço de lobby”, escreveu Chapek em um email aos empregados da Disney em 7 de março. “Acredito firmemente que nossa capacidade de contar essas histórias –e de tê-las recebidas por olhos, ouvidos e mentes abertas– seria diminuída se a empresa se evolvesse em qualquer debate político.”
No caso da Flórida, a abordagem não deu resultado, primeiro com os protestos, seguidos por uma paralisação de trabalhadores e mais tarde com a reação da direita política. Tucker Carlson, apresentador da Fox News, disse que a Disney “tinha uma agenda sexual para crianças de seis anos de idade” e que a empresa era “muito repulsiva”. Tuítes com a hashtag #boycottDisney foram veiculados milhões de vezes entre 28 de março e 3 de abril, de acordo com a ListenFirst, uma empresa de análise de audiência.
Os executivos da Disney há muito mantêm a posição de que boicotes têm impacto mínimo sobre os negócios da empresa, se algum. A Disney é tão imensa (seu faturamento anual é de US$ 70 bilhões) que evitar seus produtos é quase impossível.
Mas o mesmo alcance imenso que torna difícil boicotar a Disney também a coloca em posição cada vez mais visível nos debates culturais do país. Não passa um mês sem algum atrito, usualmente associado a questões de identidade sexual e gênero.
Na metade do ano passado, “Muppet Babies”, uma série da Disney Junior para crianças dos três aos oito anos, tratou, delicadamente, da identidade de gênero. Gonzo colocou um vestido, desafiando uma ordem de Miss Piggy de que as meninas deveriam ir vestidas de princesa e os meninos de cavaleiros.
A revista Out publicou um artigo no qual afirmava que o episódio “envia uma poderosa mensagem de amor e aceitação para as crianças variantes de gênero em toda parte”. E uma figura de mídia direitista atacou a Disney por “promover a agenda trans” junto às crianças, o que deu início a uma batalha na internet.
Mais ou menos na mesma época, ativistas da causa LGBTIA+ começaram a criticar a Disney por “Loki”, uma série de super-herói no serviço Disney+. No terceiro episódio da série, o personagem-título reconhece pela primeira vez, em um diálogo breve, o que os fãs de quadrinhos sabiam há muito tempo: que ele é bissexual.
Mas essa declaração feita de passagem enraiveceu alguns membros proeminentes da comunidade LGBTQIA+. “Ele disse uma palavra e só”, reclamou Russell Davies, roteirista da série britânica “Queer as Folk”, em uma mesa-redonda, na época. “É um gesto ridículo, covarde, fraco.”
Em março, quando a Disney realizou sua mais recente assembleia, Chapek foi pressionado por acionistas de esquerda e de direita. Uma pessoa criticou a empresa por doar dinheiro para campanhas eleitorais de legisladores que defenderam medidas de restrição ao direito de voto e aos direitos reprodutivos
Chapek disse que a Disney doava dinheiro para “os dois lados do corredor” e que a empresa estava reavaliando suas regras quanto a doações políticas. Ele subsequentemente suspendeu todas as doações eleitorais da empresa na Flórida.
Outro representante de um grupo que defende direitos de acionistas foi ao microfone e apontou que “a Disney, desde sua criação, sempre representou um porto seguro para as crianças”, mas em seguida ele mudou de direção e começou a fazer comentários homofóbicos e transfóbicos, e apelou a Chapek para que este abandonasse “a politização e a ideologia de gênero”.
Em resposta, Chapek apontou para as preocupações contrastantes dos acionistas. “Creio que todos os participantes da assembleia de hoje podem ver como é difícil encontrar o meio do caminho, diante da extrema polarização de pontos de vista políticos”.
“O que queremos que a Disney seja é um lugar no qual as pessoas possam se unir”, ele prosseguiu. “Minha opinião é que, quando alguém caminha pela Main Street e chega ao portão de nossos parques, deixa as diferenças de lado e contempla aquilo que temos como crenças compartilhadas –uma crença compartilhada na magia, esperança, drama e imaginação da Disney.”