Spotify anuncia que irá diminuir o ritmo de contratações, enquanto observa a incerteza na economia global
LOS ANGELES (EUA) – O presidente-executivo do Spotify, Daniel Ek, informou a equipe por email nesta quarta-feira (15) que a empresa de streaming de áudio reduzirá contratações em 25%, de acordo com uma fonte familiarizada com o assunto.
Ek disse que o Spotify continuará contratando, embora vai diminuir o ritmo “e ser um pouco mais prudente” nos próximos trimestres.
O diretor financeiro do Spotify, Paul Vogel, disse durante uma conferência com investidores no início deste mês que a empresa está observando a incerteza na economia global. Embora ainda não tenha visto um impacto material nos negócios, ele disse na ocasião: “Estamos acompanhando de perto a situação e avaliando nosso crescimento de pessoal no curto prazo”. [Reuters]
‘Lightyear’, filme da Pixar com beijo lésbico, estreia nos cinemas; conheça os lançamentos
Cena da animação ‘Lightyear’, da Pixar – Divulgação
SÃO PAULO – É difícil esquecer o espanto de Buzz Lightyear ao descobrir em “Toy Story” que não passa de apenas um brinquedo como tantos outros. Mas o Buzz trapalhão dublado no Brasil por Guilherme Briggs dá lugar a um novo, ou melhor, o original patrulheiro galáctico, agora na voz do apresentador Marcos Mion.
Questões políticas também são tema de “Amigo Secreto”, novo documentário de Maria Augusta Ramos, que se debruça sobre o vazamento das mensagens entre o ex-juiz Sergio Moro e procuradores da Lava Jato —no caso que ficou conhecido popularmente como Vaza Jato, enquanto Moro era ministro de Bolsonaro.
A semana ainda tem uma série de destaques com protagonistas mulheres. Entre eles, “Aline – A Voz do Amor”, em que a diretora Valérie Lemercier reconta a trajetória da canadense Céline Dion, e “A Suspeita”, que marca o retorno de Glória Pires às telas, vivendo uma policial que foi diagnosticada com Alzheimer.
Já “Um Broto Legal” resgata uma figura histórica da música brasileira: Celly Campello, a autora de “Banho de Lua”, marco do rock nacional, morta em 2003. Por fim, há o suspense francês “Armadilha Explosiva”, em que uma mulher e duas crianças se veem presos em um carro prestes a explodir.
Veja as estreias da semana a seguir.
Aline – A Voz do Amor Conhecida pelas comédias românticas, a francesa Valérie Lemercier faz humor de maneira inusitada neste filme, que reconta a trajetória da cantora Céline Dion. Aqui, ela se chama Aline e é interpretada pela própria Lemercier, desde a infância até o sucesso nos palcos. Entre um ponto e outro, o filme traz diversos trocadilhos e referências para os fãs da canadense, enquanto fala de sua vida pessoal com delicadeza. França/Canadá/Bélgica, 2020. Direção: Valérie Lemercier. Com: Valérie Lemercier, Sylvain Marcel, Danielle Fichaud. 16 anos
Amigo Secreto Depois de “Juízo”, sobre menores infratores diante da lei, e “O Processo”, que acompanhou o impeachment de Dilma Rousseff, Maria Augusta Ramos lança agora um documentário que revê o momento em que a Operação Lava Jato teve a sua credibilidade afetada com o vazamento de mensagens trocadas entre o ex-juiz Sergio Moro, então ministro da Justiça de Jair Bolsonaro, e procuradores. Brasil, 2022. Direção: Maria Augusta Ramos. 12 anos
Armadilha Explosiva Neste suspense francês, uma especialista em desarmar bombas, seu filho e a filha de seu parceiro estão trancados num carro, sem poderem fazer nada. Isso porque, quando ela entra no veículo, percebe que há uma bomba plantada ali, e qualquer movimento brusco pode ativá-la. Pior —se não fizerem nada, a bomba explodirá em meia hora. França, 2021. Direção: Vanya Peirani-Vignes. Elenco: Nora Arnezeder, Pierre Kiwitt, Edouard Montoute. 14 anos
Um Broto Legal “Tomo um banho de lua…” Basta ouvir esse verso para relembrar a música que todos sabem de cor, mas nem sempre lembram quem é a autora do sucesso. Celly Campelo, cantora pioneira do rock nacional, é o tema desta cinebiografia, que vai da origem simples em Taubaté, no interior de São Paulo, até o estrelato ao lado do irmão Tony. Brasil, 2022. Direção: Luiz Alberto Pereira. Elenco: Marianna Alexandre, Murilo Armacollo, Danillo Franccesco. 12 anos
Lightyear O jeito trapalhão de Buzz Lightyear, o brinquedo de “Toy Story” que crê piamente ser um agente espacial muito importante, é conhecido do cinema. Pois neste novo filme, a Pixar mostra a história do herói original, numa aventura de ficção científica em que o patrulheiro é abandonado em um planeta hostil a 4,2 milhões de anos-luz da Terra. Apesar do charme do universo infantil, o filme também está no centro de uma polêmica entre conservadores, já que um breve beijo lésbico provocou o banimento do longa em 14 países. EUA, 2022. Direção: Angus MacLane. Livre
A Suspeita Neste retorno ao cinema, Glória Pires vive uma comissária da inteligência da polícia carioca que, prestes a se aposentar, é diagnosticada com Alzheimer e, ao mesmo tempo, vira suspeita de um estranho esquema que poderá colocar sua vida em risco. Brasil, 2021. Direção: Pedro Peregrino. Com: Charles Fricks, Glória Pires, Gustavo Machado. 14 anos
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Socialite vestiu peça no baile de gala do Met, 60 anos depois da atriz Por Gilberto Júnior
Kim Kardashian e Marilyn Monroe — Foto: Reprodução/Instagram
Em 1962, Marilyn Monroe surgiu no aniversário do presidente John F. Kennedy com um vestido justo e brilhante para cantar “Parabéns a você”. A cena ficou para eternidade, assim como o look da atriz, que, 60 anos depois, voltou à vida no corpo de Kim Kardashian, no baile de gala anual do Metropolitan Museum de Nova York. Após todo alvoroço, foram reveladas imagens da peça danificada por um perfil no Instagram, o @marilynmonroecollection.
O vestido, tido como o primeiro naked dress da história, foi criado pelo figurinista de Hollywood Bob Mackie e tem mais de seis mil cristais costurados sobre um tecido translúcido. Nas fotos divulgadas, é possível notar que várias pedras foram perdidas e que há rasgos e mais alguns desgastes.
O look, até o Met Gala, era preservado num cofre escuro, a 20ºC e com 40-50% de umidade, no Ripley’s Believe It Or Not Museum de Orlando, Flórida. A peça havia sido arrematada no leilão Julien’s Auctions por 4,8 milhões de dólares, em 2016. Foi o vestido mais caro já leiloado no mundo.
Antes e depois do look — Foto: Reprodução/Instagram
Entre os fashionistas e pesquisadores de moda, alguns cuidados deveriam ter sido tomados para resguardar a integridade do artigo.
“O icônico vestido de Marilyn já havia sido usado antes pela atriz Rene Russo, em 1999, no filme ‘A arte de Thomas Crown’, com o galã e ex-007 Pierce Brosnan, sem que tivesse ocorrido aparentemente qualquer incidente”, diz a pesquisadora Paula Acioli. “O vestido, feito de gaze precisava ter sido tratado com mais atenção, no caso do MET, pois as pessoas esquecem que tecidos também têm prazo de validade, sobretudo os mais finos e delicados.”
Para a stylist e consultora de moda Manu Carvalho, roupas icônicas até podem passear, mas com muita atenção. “Acredito que essas peças podem sair das gavetas, papéis de seda e manequins para se mostrar. Mas em quem cabe. A Kim não era do tamanho da roupa. Ela era maior que o vestido, mas acabou esgarçando”, comenta Manu.
Kim Kardashian e Marilyn Monroe — Foto: Reprodução/Instagram
Paula acrescenta: “É um look histórico, que representou um momento histórico, fartamente documentado. Deveria ter sido poupado e mostrado apenas em exposições, pois o contato com o corpo, no caso, de medidas maiores que as de Marilyn, suor e movimentos, pode danificá-lo, pois já se encontra fragilizado pelo tempo”.
Apesar de já ter estado em uma trajetória de subida, o valor de capitalização da Apple vem ultimamente descendo. Como cobrimos no mês passado, a petroleira Saudi Aramco tomou o lugar da Maçã como a mais valiosa do mundo em meio à situação atual do mercado.
Agora, tem-se que essa queda da gigante de Cupertino já soma 25% só neste ano, conforme publicou a Bloomberg. São US$764,5 bilhões de perda de valor de mercado, até agora.
Como mostra o gráfico acima, a Apple atingiu o valor de US$1 trilhão em 2018. Então, em 2020, dobrou a capitalização, atingindo a marca de US$2 trilhões. No ano passado, a empresa chegou a US$3 trilhões, mas começou uma trajetória de queda, embora com algumas altas. Agora, a Maçã está perigosamente perto de atingir novamente os US$2 trilhões.
“Da mesma forma que a Apple se beneficiou do mercado em alta estimulado pelo Fed (Federal Reserve, semelhante ao nosso Banco Central), ela irá sofrer na medida em que a baixa taxa de juros e subvenções de alívio quantitativas desaparecem”, disse David Trainer à Bloomberg, diretor executivo da empresa de pesquisa em investimentos New Constructs.
Ou seja, também é importante observar que empresas de tecnologia de uma maneira geral estão sofrendo com a inflação e as altas taxas de juros, os lockdowns, a guerra na Ucrânia, a diminuição na demanda, entre outros fatores. De qualquer modo, a notícia e a situação continuam sendo ruins para a Apple, que registra essa grande perda e não apresenta previsões muito positivas.
De acordo com a Bloomberg, as projeções dos ganhos da Apple no terceiro trimestre foram cortadas em 7,8%. As da receita da empresa, por sua vez, diminuíram em 4,2%. As ações da Maçã, por sua vez, atingiram o nível mais baixo da avaliação de compra de analistas em mais de um ano. Também foi informado que 18,7% da receita de 2021, bem como 30% do lucro geral, adveio de serviços — mostrando a importância dessa área para a empresa.
Algo interessante apontado pelo veículo é o histórico de empresas de tecnologias que sofrem queda no valor de mercado e de ações, relacionando isso com o fato de cada companhia ter sua era. Assim, ao passar do auge, é difícil recuperar níveis anteriormente atingidos, o que muitas vezes sequer ocorre. Foi dado o exemplo da Cisco, cujo valor atual é 46% menor ao do pico atingido no início dos anos 2000.
A verdade é que o mercado está em constante oscilação e a Apple — como todas as empresas — é continuamente posta à prova para se manter no alto patamar do mercado. O possível desenvolvimento de um headset de realidade aumentada/virtual, por exemplo, é um claro sinal de que a empresa tem consciência de que precisa ir além para não ficar mais conhecida pelo passado do que pelo presente.
Model Hailey Rhode Bieber reveals her glowy date-night makeup look while reflecting on her beauty philosophy and becoming a beauty brand founder.
A modelo Hailey Rhode Bieber revela sua maquiagem brilhante para um encontro noturno enquanto reflete sobre sua filosofia de beleza e se torna fundadora de uma marca de beleza.
Director: Gabrielle Reich Director of Photography: Cole Evelev Editor: Tajah Smith
Associate Producer: Qieara Lesesne Production Manager: Kit Fogarty Production Coordinator: Ava Kashar Talent Booker: Mica Medoff, Phoebe Feinberg
Post Production Supervisor: Marco Glinbizzi Post Production Coordinator: Andrea Farr Assistant Editor: Andy Morell Special Thanks: 1 Hotel Brooklyn Bridge
Companhia revela ferramentas e recursos que serão disponibilizadas durante a campanha Por Bruno Romani – O Estado de S. Paulo
Google faz anúncios para as eleições
O Google anunciou nesta terça, 14, uma série de ferramentas e produtos com foco nas eleições deste ano. Entre elas estão o relatório de transparência de publicidade política, uma central no Google Trends e painéis de informação no YouTube.
Atualizado diariamente, o relatório de transparência reunirá informações sobre anúncios comprados em todas as plataformas da empresa, incluindo a ferramenta de buscas e o YouTube, que visam a campanha de 2022. Será possível identificar gastos de partidos e candidatos, bem como custo e impressões dos anúncios. Detalhes como as imagens usadas no anúncio e o público alvo também estarão disponíveis.
O relatório também vai mostrar os anúncios que foram removidos por violações da plataforma. O Google afirma também que manterá uma definição mais ampla sobre o que é conteúdo eleitoral do que a definição legal. “O TSE considera que apenas pedidos de votos são propaganda eleitoral. Para o Google, o anúncio já é eleitoral se mencionar partido, candidato ou titular de cargo”, explica Natália Kuchar, advogada do Google Brasil.
Com funcionamento previsto para julho, a ferramenta continuará ativa mesmo após a realização das eleições. O relatório, porém, tem uma falha: ele incluirá informações apenas para cargos em nível federal – a esfera estadual não será compilada.
Em novembro do ano passado, o Google anunciou que todos os candidatos interessados em anunciar devem passar por um processo de verificação. A empresa diz que alimentou os seus sistemas sobre ocupantes de cargos eletivos, nomes de partidos e siglas e nomes de candidatos. Os dados são usados para identificar e barrar tentativas de burlar o sistema.
Tendências
A companhia anunciou também que vai colocar no ar a partir de 16 de agosto uma central sobre eleições dentro do Google Trends, ferramenta que identifica tendências no sistema de buscas da companhia. Além de informações sobre as campanhas, a central vai reunir dúvidas e interesses dos eleitores em alta dentro das plataformas da companhia, o que inclui não apenas a busca mas também o YouTube.
Antes disso, ainda em julho, a companhia vai publicar um relatório com dados sobre buscas feitas por assuntos importantes para o País, incluindo economia, segurança, saúde e meio ambiente. A ideia é produzir um documento que capte o sentimento dos brasileiros e possa ser explorado por pesquisadores, jornalistas e candidatos. A companhia, por exemplo, afirma que o tema “salário mínimo” apareceu pela primeira vez nos Trends no começo de 2022 – desde 2004 a ferramenta opera no Brasil.
YouTube e Duplex
O Google terá também painéis no YouTube que vão trazer informações oficiais do TSE. Ou seja, quando o usuário fizer buscas pelo assuntos na plataforma de vídeos, os primeiros resultados terão conteúdo resultado da parceria. Os paineis serão “Como Votar” e o “Resultado Eleitorais”, que vão agregar a apuração e os eleitos do processo.
Além disso, o Google vai usar o Duplex, sistema inteligência artificial voltada para conversações, para que os usuários possam pedir por voz para o Google Assistente o passo a passo para encontrar o local de votação.